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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Edifício
Porto/Porto/Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória
Romano, Medieval Cristão, Moderno e Contemporâneo
Segundo Eugénio Cunha e Freitas, as primeiras referências ao Campo do Rou reportam a meados da centúria de oitocentos, sendo a atual Travessa do Campo de Rou ainda designada, em 1895, de Viela das Pedras (FREITAS 1999:306). Os trabalhos arqueológicos realizados em 2017/18, no nº 21-23, permitiram a observação de vestígios relacionados com a edificação do imóvel, entre os finais do século XVIII e o século XIX, e a ocupação do espaço em momentos anteriores. Registou-se o aparecimento de estruturas pré-existentes, designadamente um murete, um pavimento lajeado e uma estrutura de captação de águas, contemporâneas da edificação do imóvel. Identificou-se também a ocorrência de depósitos de aterro possantes, de que se destaca um interessante conjunto de várias dezenas de formas cerâmicas, com cronologia entre o século XVII e o século XIX. No que concerne a cerâmica moderna, o grupo mais significativo é o das faianças, com 25,7%, e cronologia enquadrável entre os séculos XVII e XX. Deste conjunto distinguem-se alguns fragmentos de pratos de fundo covo, fundos de terrinas, tigelas e fundos de canecas. Segue-se o grupo da louça vermelha com 15,8% de representatividade, com cronologias balizadas entre os séculos XVII e XX, e de que se destaca algumas formas pertencentes a uma panela ou púcaro. Seguido dos vidrados de chumbo, com uma representatividade de 10,3%, e cronologia balizada entre os séculos XVII e XX. O grupo da louça preta surge com menor representatividade (8,8%) e deste fazem parte algumas formas pertencentes a panelas ou púcaros. Antecedido apenas pelo grupo do grés de que apenas se contabilizaram três fragmentos. Ainda no que respeita a cerâmica refira-se ainda os exemplares de cronologia medieval e romana (destaca-se um fragmento de ânfora), maioritariamente cerâmica comum, de pequenas dimensões. Foram também identificados fragmentos que sugerem uma cronologia balizada entre os finais da Idade Média e os inícios da Época Moderna. Saliente-se ainda a recolha de um conjunto significativo de fragmentos indeterminados, bem como a recolha de um 1 fragmento de azulejo, a par de um conjunto significativo de cerâmica de construção (17,5%), sendo de destacar 29 fragmentos de cronologia antiga. Por último, refira-se a recolha de alguns objetos em metal e de 3 fragmentos de vidro.
Terrestre
Travessa de Campo de Rou.
O espólio recolhido durante as ações de desaterro atingiu um volume superior a meio milhar de objetos, tratando-se, maioritariamente de fragmentos cerâmicos (98,4%), nomeadamente: Faiança (Séc. XVIII-XIX; Séc. XVII-XVIII; Séc. XIX-XX); Vidrado de chumbo (Séc. XVIII-XIX; Séc. XIX-XX); Louça vermelha (Séc. XVIII-XVII; Séc. XIX-XX); Louça preta (Séc. XVIII-XIX); Cerâmica comum moderna, medieval e romana; material de construção contemporâneo, moderno e medieval/romano. Foram também identificados objetos em metal e de 3 fragmentos de vidro.
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S - 38047