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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Mancha de Ocupação
Beja/Beja/Santa Vitória e Mombeja
Romano, Império e Moderno
Os trabalhos arqueológicos efectuados no âmbito do EIA e as prospecções efectuadas no âmbito da "Minimização de Impactes sobre o Património Cultural, decorrentes da execução dos Blocos de Rega de Beringel - Beja - Fase Prévia á Obra" (2014) permitiram a identificação de uma área com vestígios atribuíveis ao período romano, tendo sido inicialmente classificado como villa. Os materiais encontram-se dispersos por uma vasta área, ocorrendo a maior concentração de material, à superfície, numa pequena depressão existente no terreno. Para além de materiais de cronologia romana regista-se a presença de elementos artefactuais de cronologia mais recente, como cerâmica de construção e cerâmica vidrada. Já assim era associada no PDM de Beja à villa romana que se situa na margem direita da Ribeira de Cortes e cuja mancha de dispersão efectivamente se prolonga para o outro lado da Ribeira de Cortes. Trabalhos de 2018/2019 aferiram uma grande quantidade de materiais arqueológicos dispersos à superfície em uma vasta área, desde fragmentos de bojo de ânforas africanas, Béticas, sigillatas Sudgálicas e Claras, cerâmica comum, fragmentos de materiais de construção tégula e lateres, fragmentos de mármore, nódulos de opus signinum, os quais permitiram estabelecer áreas de concentração e áreas de dispersão de vestígios. O acompanhamento das ripagens à profundidade 30-40 cm, revelou pedras faceadas quase à superfície. Dois núcleos pétreos foram sondados, associados a muros de época romana de que restavam apenas a fiada inicial de construção/alicerce em face de trabalhos agrícolas ao longo de décadas, com uma ausência de estratigrafia na área escavada perante a camada vegetal a assentar directamente ou no geológico ou sobre as estruturas. Nessa canada superficial destacam-se fragmentos de ARSW D e fragmentos de bojo de cerâmica comum e ânforas entre outros, não sendo todavia muito abundante no interior das sondagens dada a ausência de estratigrafia, pelo que a sua presença serviu meramente como índice indicativo de uma cronologia geral compreendida entre meados do século I e finais do século IV d. C. A área deve ser vista em associação com as referências mais antigas de Cortes / Cortes 1 / Cortes 10 e a ocupação romana e da Antiguidade tardia desse sítio que lhe é praticamente contíguo.
Terrestre
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2009/1(097)