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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Habitat
Évora/Viana do Alentejo/Viana do Alentejo
Romano, Baixo Império e Antiguidade Tardia
Mancha com materiais cerâmicos e uma estrutura de combustão de tipo lareira. Os dados das duas sondagens, realizadas em 2020, permitiram confirmar a existência de um habitat romanizado no período Baixo Imperial, com dois momentos ou ambientes muito próximos. Salienta-se a presença de um primeiro ambiente (Ambiente 1) caracterizado uma espécie de vala ou depressão, cortada no substrato pré-geológico. A interface configurava uma parte mais circular, a sudeste, na qual foi colocada uma série de fragmentos de dolium em posição horizontal, talvez para preparar o assentamento de uma estrutura tosca e amputada orientada de este para oeste. Poderia ter funcionado como estruturação de base para o assentamento de um registado pequeno muro com material cerâmico reutilizado. Posteriormente, aquela estrutura foi desmontada e a interface preenchida de modo a horizontalizar o terreno e criar um nível de circulação térreo, ao qual se associava uma lareira. Esta pequena remodelação (Ambiente 2) teria ocorrido na mesma fase e temporalmente próxima do primeiro ambiente. Em qualquer dos dois ambientes é notória a reutilização de materiais de construção e de grandes contentores, tratando-se de uma fase posterior e tardia dentro do período Romano. Importa ainda reter que a base cronológica do horizonte tardio assenta principalmente no nível de abandono [Ambiente 2], onde foi possível afinar cronologicamente dois fragmentos de peças: um bordo de terra sigillata Clara D (Hayes 59ª ou B - 2.º e 3.º quartel séc. IV) e um bordo de vidro (séc. IV-inícios V). Denota-se também a evidência de reutilização de materiais de construção e de fragmentos de dolia. Acerca da eventual estrutura negativa na Sondagem 2, com dúvidas acerca da sua tipologia e função, os materiais permitem integrar no mesmo horizonte cronológico da Sondagem 1 - Baixo Império. A área intervencionada deverá ser parte integrante de um habitat mais complexo, embora no contexto desta obra tenha sido possível sondar apenas uma área marginal. Neste sentido refira-se ainda a presença de um tijolo de aduela, que pressupõe a existência de estrutura em arco ou abóbada de uma construção pré-existente.
Terrestre
EN257, de Viana do Alentejo para Alcáçovas, localizando-se o sítio a cerca de 400m a noroeste da estação da CP de Viana do Alentejo.
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S - 38288, 2014/1(011) e 2016/1(142)
Não é possível localizar o sítio selecionado no mapa.