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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Sepultura Escavada na Rocha
Viseu/Santa Comba Dão/Treixedo e Nagozela
Idade Média
Duas sepulturas rupestres implantadas a meia encosta voltada a este no vale da Ribeira do Cardissal. As sepulturas foram reutilizadas como lagares, para os quais foram abertos canais de escorrência nas laterais e zona dos pés. Aqui, encontram-se pios (lacus) escavados na rocha onde, outrora, estariam recipientes amovíveis responsáveis pela recolha do líquido. Na Azenha 1, em função das fracturas na cavidade sepulcral quando da sua conversão em calcatorium - pia para pisa (TENTE, 2007a: 447) - não foi possível definir a morfologia nem o seu eixo de orientação. Talvez a largura (0,76 m) e profundidade (0,46 m) não tenham sido alteradas, ao contrário do comprimento, que aparece com 2,79 m. A sepultura da Azenha 2, a três metros da primeira, mede 2,18 m de comprimento por 0,54 m de largura, com uma profundidade de 0,30 m. Neste caso, identifica-se o traçado de uma sepultura não-antropomórfica ovalada, orientada a sudoeste, portanto, em total desacordo com o eixo canónico. Foram ainda adossadas aos sepulcros duas lagaretas circulares (diâmetro: 1,02 m na Sepultura da Azenha 1 e 0,83 m na Sepultura da Azenha 2) com menos de 0,05 m de profundidade, onde assentaria uma estrutura, provavelmente em madeira, destinada ao esmagamento do alimento por meio de uma pedra de lagar, sendo visíveis os stipites (buracos de poste) de sustentação. Na Azenha 1, da lagareta parte um canal que vai de encontro ao canal de escorrência na extremidade do calcatorium do lagar, já na Azenha 2, um orifício conecta lagareta e sepultura / lagar.
Terrestre
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Bom
2017/1(169)