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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Capela
Beja/Castro Verde/Castro Verde e Casével
Moderno e Contemporâneo
Igreja rural de São Miguel de Castro Verde ergue-se a alguma distância da povoação de Casével, integrando a propriedade agrícola do Monte dos Gregórios, ao lado da EM 535. Está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1971. Trata-se de uma típica igreja de romaria, rodeada inclusivamente por estruturas de apoio aos peregrinos (casa dos romeiros, em ruínas). A actual igreja terá substituído outra, seiscentista, a cerca de um quilómetro de distância (a cerca de 1 km a Este da atual, coincidente com as imediações da "Fonte Santa") e no seu local foi construída, a par das obras do novo templo e pelo mesmo mestre pedreiro, uma fonte apelidada de Fonte Santa ou Fonte dos Milagres. Esta fonte faz parte do percurso dos peregrinos, uma vez que evoca, no local primitivo, o milagre que deu origem ao templo e à romaria associada. A empreitada da igreja, bem como a da fonte, está documentalmente atribuída a mestre Pedro Gomes. As obras tiveram início entre 1715 e 1720, embora os edifícios anexos (sacristia, casa dos romeiros, estrebaria) se tenham levantado entre 1719 e 1728. Os registos de pagamentos conhecidos, alguns deles por trabalhos de arquitectura, continuam pelo menos até 1776, quando é levantado o arco triunfal, pelo que a obra se terá arrastado por muito tempo. Mesmo para além desta data, e até final do século XVIII, continuam a ser efectuados trabalhos de revestimento do interior; o sino será pago em 1799. Rodeada por um pequeno terreno murado, a igrejinha distribui-se em L, composto pelo corpo da nave e pela sacristia, adossada ao alçado esquerdo, junto da cabeceira. A fachada principal, bastante simples, é rematada em empena triangular com cruz latina, sob a qual se abre o portal de verga recta, encimado por um janelão também rectangular. Os cunhais do edifício são coroados por acrotérios com remates piramidais, existindo ainda uma cruz sobre a empena da cabeceira, em simetria com a da fachada principal. Sobre a sacristia, rasgada igualmente por porta de verga recta, levanta-se a sineira, composta por um arco redondo rodeado por aletas barrocas e coroado por um frontão interrompido. O interior, de nave única, é coberto com abóbada de berço, tal como a capela-mor. O arco triunfal, datado já de finais da centúria, é um vão redondo assente sobre largas pilastras. Os panos murários são totalmente revestidos com azulejos policromos em tapete, que se sabe terem sido encomendados em Lisboa, e pagos em 1779; incluem cenas alusivas às intervenções milagrosas de São Miguel, na capela-mor.
Terrestre
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91/1(040)
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