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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Forno
Leiria/Óbidos/Santa Maria, São Pedro e Sobral da Lagoa
Moderno e Contemporâneo
Durante os trabalhos de sondagens de diagnóstico prévias, acompanhamento e escavação arqueológica, realizados entre abril de 2018 e julho de 2019, foram detetadas 4 estruturas de combustão de caraterísticas similares, abertas diretamente no afloramento rochoso, de planta tendencialmente oval e interfaces cobertas com argila que apresenta vestígios de exposição a temperaturas elevadas, uma ocupação do Período Moderno. Identificaram-se ainda 2 tanques de base plana, plano retangular, perfil reto e aparelho construtivo em blocos de calcários, mas de ligantes distintos, edificados durante o Período Moderno. A fim de facilitar a identificação dos espaços intervencionados no âmbito destes trabalhos, os vários corpos edificados foram enumerados - Áreas 1, 2, 3, 4, 5, 6 no Piso - 01, e Área 7 no Piso 00, registando-se os resultados seguintes: A sequência de ocupações na Área 1 (Sala 1) correspondeu, num primeiro momento, à construção do 'Forno nº1´ [118] e do caneiro [139]; num segundo momento, ao seu abandono e destruição; num terceiro momento, à abertura do novo interface [130]; e num quarto momento, à construção dos pisos [107] e [114]. A sequência de ocupações na Área 2 (Sala 2) correspondeu, num primeiro momento, à construção do 'Forno nº2´ [219]; num segundo momento, a construção do caneiro [226] / [139]; num terceiro momento, a construção do 'Tanque nº1' [204]; e num quarto momento, a inserção do tubo PVC [201]. Na parede sul da estrutura de combustão foi criado um orifício que fazia ligação exterior a uma valeta [233], e abertos os buracos de poste [215] e [217]. A sequência de ocupações na Área 3 (Sala 3) correspondeu, num primeiro momento, à construção do 'Forno nº3´ [312]; num segundo momento, ao seu abandono; num terceiro momento, à construção dos alicerces do edifício [314] e [315]; e num quarto momento, à construção dos pisos contemporâneos [300] e [301]. Na Área 4 (Sala 4) foi realizado, numa primeira fase, o acompanhamento do rebaixamento desta área em 0.50m, e, na fase final, o acompanhamento da abertura das valas para as sapatas e lintéis de ligação, tendo sido identificados aterros de cronologia moderna, assentes no nível geológico. Na Área 5 (Quintais) foi acompanhado o rebaixamento do acesso ao compartimento nº1, identificando-se uma calçada [503], coetânea do mesmo e dos pisos interiores [107] e [114]. E foi acompanhada a construção do estacionamento e infraestruturas, identificando-se aterros de cronologia contemporânea, sobrepostos a depósitos argiloarenosos. Na Área 6 (Quintais) foi acompanhado o nivelamento do terreno e da abertura da vala para a plataforma de estacionamento, com remoção de depósitos de matriz arenoargilosa, de cronologia moderna. A sequência de ocupações na Área 7 (Sala 1, Piso 00) corresponde, num primeiro momento, à construção do 'Forno nº4´ [704]; num segundo momento, à danificação da estrutura pelas valas de fundação do edifício e do 'Tanque nº2' [706]; e num terceiro momento, aos aterros [701] e [702] para nivelamento do piso de circulação. A análise parietal permitiu a identificação de cinco fases construtivas distintas do edificado. A Primeira Fase corresponde aos alicerces mais antigos, com a construção em Período Moderno dos compartimentos situados a sul, no Piso -01 (Área 1 e Área 2). A Segunda Fase coincide com a ampliação do edifício através da construção de dois compartimentos a norte, no Piso 00, bem como dos paramentos que se sobrepõem a estes compartimentos, e da fachada lateral virada a este. A Terceira Fase consiste nas remodelações efetuadas em Período Contemporâneo com enfoque nos compartimentos do Piso 00, e na ampliação do edifício a sul. A Quarta Fase equivale a nova intervenção de reabilitação do Piso 00, em Período Contemporâneo, através da construção da marquise a sudeste. A Quinta Fase implicou uma remodelação de ambos os Pisos, com construção de alicerces em tijolo e argamassa de cimento, bem como a abertura de roços para infraestruturas.
Terrestre
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Fragmentos de cerâmica comum, vidrada e esmaltada, e faiança, bem como pó de pedra, sendo ainda recolhidos fragmentos de azulejo e vidro.
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Em Zona de Protecção de Monumento Classificado
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