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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Estrutura portuária
Faro/Lagos/São Gonçalo de Lagos
Indeterminado
Estrutura de madeira localizada sensivelmente a meio do areal da praia da Praia da Luz, cerca de 60 m a sudeste da extremidade norte da rampa de acesso. Foi identificada por um membro da equipa que, em 2014, fazia parte do projeto PCASBL. A descoberta ocorreu após uma notícia televisiva, não confirmada, do surgimento de moedas de ouro na Praia da Luz. Este episódio coincidiu com um período de forte erosão que se fez sentir na zona, pondo a descoberto unidades estratigráficas bastante antigas. No seguimento do processo, foi submetido um PATA de categoria D, de modo a enquadrar os trabalhos de prospeção de emergência, realizados entre as zonas da Rocha Negra e a Fortaleza (CNS 948). Nesses trabalhos foram identificadas realidades e materiais diversos, como por exemplo: fragmentos de cerâmica rolados, concreção circular de reduzida dimensão (eventual moeda), outras concreções maiores, algumas delas correspondendo a fragmentos de cabos com cobertura de metal e alcatrão (cabos de 6 cordões enrolados em torno de uma madre, talvez de linho ou pita que; segundo o responsável dos trabalhos, a Cordoaria Nacional fabricava, no século XIX, cabos com 3, 4 ou 9 cordões, mas não de seis). Estes fragmentos de cabos estavam dispersos por uma distância de de 50 m, desde a reventação até cerca de 20 m da Avenida dos Pescadores. O arqueólogo levanta a possibilidade de pertencerem ao aparelho de laborar da chalupa naufragada na Praia da Luz (CNS:22227) ou estarem relacionados com a prática de varação na praia, como o demonstram fotografias de inícios do século XX. Identificou-se também um tambor giratório de um revólver. Como nota final o responsável pelos trabalhos levanta a possibilidade do ancoradouro da Praia da Luz localizar-se na zona da Calheta, ao lado da fortaleza, bem como da eventual existência de uma rampa ou grade associada àquela fortificação, sobretudo para efeitos de taxação de pescas. A este propósito refere ainda a existência de uma mancha visível numa imagem de satélite, com bastante potêncial arqueológico.
Meio Aquático
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2012/041
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