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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Sepultura
Lisboa/Torres Vedras/Santa Maria, São Pedro e Matacães
Paleolítico Inferior e Romano
Aquando da abertura das fundações para a construção do antigo edifício do mercado municipal, em 1930, foi identificada uma sepultura romana. O sítio, adjacente à muralha, situa-se já no exterior da antiga zona urbana, como é habitual na implantação necrópoles romanas. Encontra-se, igualmente, muito próximo da Porta da Corredoura e junto da via romana que seguia para Ierabriga, num local que é conhecido, desde tempos imemoriais, por Covas e onde, durante a Idade Média, se implantaria a Quinta das Covas, designação que parece sugerir a presença da zona dedicada à necrópole do vicus romano torriense. O sítio terá sido destruído quase por completo, sem registo, na sequência da construção do novo Mercado Municipal e edifícios anexos. Do interior da sepultura, foi recolhida uma lucerna intacta, decorada com uma cena de caça, representando um javali perseguido e atacado por um cão, tema muito popular entre o repertório decorativo dos oleiros da época. No fundo, tem gravada uma espiga, delimitada por uma moldura circular. Trata-se de um tipo de lucerna alto-imperial, produzida na Itália Central, entre o final do século I e o início do século II. Foi também recolhido um denário de prata, da família Antónia, mandado cunhar pelo cônsul Quinto Antonius Balbus, no ano 82 a. C. Na mesma ocasião foi também recolhido um biface Acheulense, do Paleolítico Inferior.
Terrestre
No centro da cidade, na esquina nordeste da Rua 1º de Dezembro com a Avenida Ten.-Cor. João Luís de Moura.
Lucerna alto-imperial, datada do século I-II, um denário de prata do século I a.C. e um biface Acheulense.
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Destruído
2001/1(148)
Não é possível localizar o sítio selecionado no mapa.