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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Necrópole
Lisboa/Torres Vedras/Santa Maria, São Pedro e Matacães
Idade Média
Sítio nas imediações da antiga igreja matriz de São Miguel, cujas origens remontam ao século XII. Destruída pelo terramoto de 1755 e reedificada em 1822, foi demolida em 1877, devido às constantes cheias que sofria do rio Sizandro. O local corresponde à antiga necrópole da igreja, no sopé do morro do castelo, que se estendia até ao sítio denominado Casal dos Ossos, nome derivado do grande número de ossadas ali descobertas quando o terreno, após a perda da referência sepulcral, se tornou agricultável. A zona entre a igreja e a vertente norte da colina do castelo foi convertida em campo santo para enterrar o elevado número de mortos resultante de uma epidemia ocorrida em 1810, por ocasião da terceira invasão francesa. Aqui, aquando da abertura da vala para a canalização da água proveniente do depósito do Palácio dos Alcaides, em 1925, foram encontradas inúmeras sepulturas e uma lápide tumular medieval, com uma cruz recruzetada em todo o comprimento e dois pés gravados na parte inferior, dos séculos XIII-XIV. No Museu Municipal Leonel Trindade encontra-se uma tampa de sepultura coeva, sub-retangular, com a gravação de duas cruzes de braços curvilíneos inscritas em círculos, ladeadas por duas estrelas de cinco pontas, igualmente inscritas em círculos, que se crê ser a mencionada por Júlio Vieira, mas cuja descrição iconográfica não é coincidente com aquela. Já em 2013, um grupo de escuteiros descobriu, no cômoro da Rua Sociedade Columbófila, um conjunto de 28 fragmentos ósseos humanos descontextualizados (entre ossos longos e parte de uma mandibula com dois dentes), parte dos quais foi sujeita a teste de luminol, exames de antropologia forense e análise de C14, fornecendo uma datação entre 1023 e 1183 BP.
Terrestre
No sopé do morro do castelo da cidade, junto da Rua Sociedade Columbófila.
Lápide tumular, com uma cruz recruzetada e dois pés gravados na parte inferior, dos séculos XIII-XIV, uma tampa de sepultura coeva, com a gravação de duas cruzes de braços curvilíneos inscritas em círculos, ladeadas por duas estrelas de cinco pontas e ossadas humanas.
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2001/1(148)
Não é possível localizar o sítio selecionado no mapa.