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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Basílica
Beja/Mértola/Mértola
Idade do Ferro - 1º, Alta Idade Média e Medieval Islâmico
A basílica paleocristã de Mértola (século V - VIII) localiza-se no Rossio do Carmo, uma área que ficava no exterior do aglomerado urbano. Esta estrutura arqueológica foi identificada e inicialmente escavada por Estácio da Veiga no final do século XIX. As intervenções arqueológicas mais recentes (desde 1980) foram realizadas pelo Campo Arqueológico de Mértola tendo no âmbito da investigação e valorização deste sítio. Em termos arquitectónicos, esta basílica apresenta três naves separadas por colunas, duas absides contrapostas e sete tramos (com cerca de 33 m de comprimento por 18 m de largura), com entrada na nave lateral norte e cobertura de três telhados e duas águas, aproximando-se dos edifícios norte-africanos desta cronologia. O pavimento deste edifício foi progressivamente ocupado por sepulturas. O espaço interior e exterior da basílica foi utilizado como área funerária cristã até aos princípios do século VIII d. C., registando-se posteriormente a presença de sepulturas que respeitam os rituais islâmicos. Em termos globais, as sepulturas desta necrópole são escavadas na rocha, cobertas de lajes de pedra, com raro espólio funerário. Muitas das sepulturas paleocristãs estão associadas a lápides funerárias epigrafadas, que fornecem importantes informações sobre esta comunidade. As inumações paleocristãs são em decúbito dorsal, com a cabeça orientada a poente e as muçulmanas em decúbito lateral direito, com a cabeça orientada a sudoeste e a face virada para nascente. Este espaço funerário permite analisar a transição religiosa e ritual que ocorreu em Mértola a partir do século VIII d. C. (atualizado por C. Costeira, 18/02/19). Uma lápide com inscrição em escrita do sudoeste foi reutilizada como tampa de uma das sepulturas paleocristãs.
Terrestre
Largo do Rossio do Carmo
Ossos humanos, ossos de fauna descontextualizados, escassos fragmentos cerâmicos de diversos períodos cronológicos, lajes de xisto (de estruturas funerárias), pregos, objectos metálicos (brincos?). Lápide com inscrição em escrita do sudoeste.
Campo Arqueológico de Mértola e Museu Nacional de Arqueologia
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Em Perigo
S - 01202, 2000/1(493), 2006/1(097) e 98/1(129)