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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Villa
Beja/Castro Verde/Entradas
Romano e Antiguidade Tardia
Grande villa romana com referências a pavimento em mosaico, fragmentos de terra sigillata hispânica e clara A, fragmentos de vidro decorado e muitos materiais de construção e estruturas. Sob a actual capela de Santo Isidoro encontram-se alicerces de um provável templo (observados pisos opus caementium), junto da qual se situa um vasto cemitério paleo-cristão donde provém uma tampa de sepultura em mármore de S. Brissos com inscrição. Provável basílica com baptistério. A área de vestígios ocupa uma extensa mancha de dispersão de materiais, que se estende para Noroeste da capela/Monte de Santo Isidoro em cerca de 390 m, atingindo uma largura de cerca de 170 m Sudoeste-Norte. A concentração dos materiais é mais notória no centro da área, predominando a cerâmica de construção e sendo raros os fragmentos de cerâmica comum observados. Não se verificou abundância de pedras soltas, notando-se que estas têm vindo a ser concentradas, por despedregas, em zonas mais escarpadas. O local encontra-se implantado num planalto pouco destacado na paisagem, rodeado por linhas de água a norte, sudoeste e oeste. Embora não existam ainda dados concretos que conduzam a uma data fundacional da capela, sabe-se que a ocupação na área em que está implantada remonta ao período Romano e à Alta Idade Média, com uma área edificada de mais de 25 000 m². Há ainda referência a alicerces de um provável templo sob a atual capela de Santo Isidoro (aspeto que remete à existência de uma basílica com batistério), junto da qual se situa um cemitério paleo-cristão . Por meio das Visitações da Ordem de Santiago, chega-nos a informação de que, em 1566, a ermida de Santo Isidoro, "muito antiga", encontrava-se construída num reguengo da mesma Ordem. Apresentava-se numa só casa, com paredes em pedra e barro por rebocar, com cobertura em telha vã, onde se destacava um altar em alvenaria de pedra e barro, com uma imagem de vulto de Santo Isidoro. Tinha um alpendre de uma só água a proteger a entrada e há, nesta altura, notícia de ter existido um adro . Tinha ainda muita pedra em seu redor, aspeto que vem corroborar a presença de vestígios mais antigos. Anos mais tarde, as Memórias Paroquiais de 1758 dão-nos conta de que a ermida foi "feita de abóboda" com os fundos da igreja matriz da vila, por ordem de D. Pedro em 1686, aspeto que colocará a construção da respetiva nave por esta altura.
Terrestre
A partir de Entradas, tomar o caminho em direção ao cemitério. Seguir a estrada entre Entradas e São Marcos da Atabueira. Ao passar a Ribeira de Terges, o Monte de Santo Isidoro encontra-se no primeiro acesso à direita
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2016/1(416), 91/1(040), 95/1(165) e S - 00067