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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Povoado Fortificado
Coimbra/Figueira da Foz/Alhadas
Idade do Ferro
Embora Belchior da Cruz [CRUZ, 1900, pp. 122 - 123; 179] refira que "também no sítio dos Chões se encontraram restos de cerâmica romana", Santos Rocha afirma que "nenhum objecto de feição romana apareceu nos entulhos, nem nos terrenos próximos." [ROCHA, 1971, II, p. 134]. Isabel Pereira é de opinião que Belchior da Cruz tomou como romana a cerâmica feita à roda, cinzenta polida e a pintada. Do espólio pré-romano salienta-se um fragmento de bracelete de bronze, (est. XXXVII), cerâmica de fabrico indígena bem como fragmentos de vasos, que Santos Rocha classifica de "exóticos", trabalhados à roda, concluindo Santos Rocha [ROCHA, 1971, II, pp. 135 e 136] que os Chões, tal como o Crasto de Tavarede (hic estação 07), foram contemporâneo de Santa Olaia. Pela homogeneidade do espólio exumado Isabel Pereira adianta uma ocupação, nos séculos VII-V a. C., em Chões, por uma pequena comunidade agrícola [PEREIRA, 1994, pp. 19 e 25]. Na Gazeta da Figueira, nº 586 de 18 de Setembro de 1897 é referido que a pequena necrópole luso-romana, descoberta no Ouro da Fonte, cem metros aproximadamente a Oeste de Cabanas, freguesia de Brenha, pertencia provavelmente aos moradores dos Chões ou aos do Crasto [VASCONCELOS, 1897, p. 293].
Terrestre
Situada "na parte da encosta que fica para o norte de Brenha, distante desta 200 metros aproximadamente", segundo Santos Rocha, [ROCHA, 1905, p. 514], ou a 1100 metros Nordeste e a 36° Este do vértice geodésico de CUMIEIRA, na localização definida por A. Guerra e O. Veiga Ferreira [GUERRA; FERREIRA, 1971, p. 298]. Santos Rocha refere ainda não ter encontrado indício algum de que o local tenha sido outrora fortificado, sendo o terreno aberto e acessível de todos os lados, encontrando-se nos arredores água potável a pouca profundidade [ROCHA,1971, p.134]. O vale fértil e rico em água, desenvolve-se a norte, leste e oeste. A sul eleva-se uma suave vertente [PEREIRA, 1994, p. 25]
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