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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Vestígios de Superfície
Leiria/Marinha Grande/Marinha Grande
Paleolítico Inferior
O sítio localiza-se a uma altitude entre os 0 e os 5m, correspondendo a uma dispersão de material cronologiamente enquadrável no Paleolítico Inferior, Acheulense. Na década de 80 do século XX, o Professor Doutor João Pedro da Cunha Ribeiro, foi informado da descoberta das peças, que estariam muito eolizadas e desgastadas. A recolha fora feita entre os materiais detriticos usados no dique que delimitada a margem esquerda do rio Lis, junto ao estuário, sendo os mesmos provenientes de obras de dragagem efectuadas no leito do rio. Também já o Professor Manuel Heleno publicara, nos anos 50, a descoberta de materiais líticos acheulenses provenientes da foz do Rio Lis "abaixo do nível actual dos mares e numa zona aonde esta industria era quase desconhecida"(HELENO, 1956). De facto é já indicada a estação de Tercenas durante as investigações realizadas por Heleno em 1947, sobre o Paleolítico no destrito de Leiria. Cunha-Ribeiro infere pelo menos dois momentos de ocupação na área da foz do Lis, durante o Paleolítico Inferior: um momento inicial, do qual é representativo o conjunto de peças fortemente boleadas e um momento posterior, emq ue os materiais foram abandonados numa superfície sujeita a uma forte ação eólica.
Terrestre
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31 lascas, 22 núcleos, 9 bifaces, 5 machados de mão, 2 utensílios diversos, 7 fragmentos de talhe, 1 utensílio sobre lasca.
Museu Nacional de Arqueologia
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2019/1(609) e 85/1(096)