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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Povoado Fortificado
Guarda/Guarda/Benespera
Idade do Bronze - Final, Idade do Ferro e Romano
Instalado no topo de um maciço granítico bem destacado que marca o rebordo da Meseta, plataforma da cumeada do Cabeço das Fráguas. O seu campo visual prolonga-se para além do Sabugal e controla os vales de acesso à Cova da Beira. Tem sido repetidamente interpretado como local de culto indígena desde época pré-romana. Facto justificado pela presença da famosa inscrição rupestre em caracteres latinos mas em língua designada de lusitana, datada do séc. II d.C., referindo um sacrifício suovitaurilia (Curado, 1996: 158). O tecto descreve uma oferenda a divindades indígenas, de uma ovelha, de um leitão, de uma vitela, de um cordeiro de um ano e de um touro de cobrição, feita por alguém em circunstâncias desconhecidas, algures no século II d.C. Transmite-nos o tipo de sacrifício, com raízes indo-europeias, conhecido entre os romanos por suovetaurilia. A ocupação pré-romana não é muito clara. De notar a existência de um pano defensivo, em boa parte da encosta, e de uma porta voltada a Poente. Apesar de referenciada por diversos autores, nenhum assegura uma datação pré-romana para a sua construção. A escavação realizada por Adriano Vasco Rodrigues em meados do século transacto, parcamente publicada (Rodrigues, 1959), não esclarece esta problemática. No entanto, a análise de alguns materiais recolhidos à superfície deixam antever que a sua ocupação poderá remontar à Idade do Bronze (Osório, 2005a). Diversos fragmentos de cerâmica manual e um elemento de foice de quartzito parecem revelar a existência de um povoado fortificado do I milénio a.C. Para além dos materiais romanos destaca-se a existência de fragmentos de cerâmica manual e de um moinho manual de vaivém. Da intervenção de Rodrigues apenas retemos o aparecimento de "cerâmica escura" que o autor data da II Idade do Ferro. No entanto, Marcos Osório (2005) dá conta do achado de um excerto de quartzito lascado com serrilha (elemento de foice?) e um fragmento cerâmico com decoração incisa de "linhas cozidas", que segundo o mesmo poderá recuar ao Bronze Médio ou Bronze Final.
Terrestre
O melhor acesso é realizado a pé, por algumas veredas existentes na encosta noroeste.
Materiais romanos, fragmentos de cerâmica manual e um moinho manual de vaivém. Rodrigues refere o aparecimento de "cerâmica escura" que data da II Idade do Ferro. Marcos Osório (2005) dá conta do achado de um excerto de quartzito lascado com serrilha (elemento de foice?) e um fragmento cerâmico com decoração incisa de "linhas cozidas", que segundo o mesmo poderá recuar ao Bronze Médio ou Bronze Final, e uma inscrição de carácter votivo.
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Bom
S - 03625, 2006/1(186), 2021/1(401) e S - 01140