Buraco Feio/Buraco do Jac-Mi-Jorge

Sítio (3127)
  • Tipo

    Abrigo

  • Distrito/Concelho/Freguesia

    Vila Real/Chaves/Mairos

  • Período

    Indeterminado

  • Descrição

    O interesse pelo conhecimento da localização do abrigo do Buraco Feio, ou Buraco do Jac-mi-Jorge, provém de uma observação casual do abade de Baçal que, infelizmente sem mais detalhes, afirma lá ter observado o que designa de "pinturas megalíticas". A tradição local afirma ser um grande e amplo abrigo granítico, de entrada estreita e difícil, havendo várias lendas relacionadas. Santos Júnior, sem o ter encontrado, localiza-o na encosta logo abaixo do sítio pré-histórico da Vinha da Soutilha, na zona onde efectivamente o topónimo hoje se aplica. Por outro lado, Francisco de Barros afirma que a entrada foi tapada com pedras por pastores. Assim, e infelizmente, hoje em dia já nem a população local sabe com exactidão a localização precisa deste sítio. Nos finais dos anos 70, um grupo de amadores locais de arqueologia, incluindo Firmino Aires e João Baptista Martins, procederam a buscas na zona, e encontraram um buraco no solo, seguido de algumas cavidades pouco extensas, tendo considerado que seria esse buraco o sítio da tradição popular e mencionado pelo abade de Baçal, até por terem encontrado algum material arqueológico no interior, nomeadamente um machado de pedra polida. No entanto, e apesar da população local ter entretanto adoptado este buraco como sendo o Buraco Feio, nada garante efectivamente que seja o sítio verdadeiro e original. A presença do material arqueológico explica-se facilmente por o local se situar na encosta da Vinha da Soutilha, na margem direita da pequena linha de água que divide a meio este sítio arqueológico, numa zona de difícil acesso e densa vegetação.

  • Meio

    Terrestre

  • Acesso

    Na encosta Sudoeste da Vinha da Soutilha, na margem direita de uma pequena linha de água

  • Espólio

    -

  • Depositários

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  • Classificação

    -

  • Conservação

    -

  • Processos

    -

Bibliografia (8)

A cerâmica campaniforme de Mairos (Trás-os-Montes). Homenagem a Martins Sarmento (1933)
Arte rupestre em Sanjurge. Revista Aquae Flaviae (1995)
As Grutas de Mairos. Notícias de Chaves (1985)
Chaves. Apontamentos arqueológicos (1931)
Escavações arqueológicas na Vinha da Soutilha. Portugália (1982)
Memórias arqueológico-históricas do distrito de Bragança: arqueologia, etnografia e arte (1934)
Notas Arqueologicas. Uma Citania. Era Nova (1931)
Por Montes e Vales...Terras de Monforte e Terras de Montenegro. Revista Aquae Flaviae (1995)

Fotografias (0)

Localização