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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Povoado
Beja/Almodôvar/Almodôvar e Graça dos Padrões
Idade do Ferro
Conforme as indicações de 1999, de Rui Cortes, reafirmadas por informação oral, o local da intervenção de Caetano Mello Beirão, corresponde a um cabeço entre barrancos a Noroeste do Monte Beirão e a Sul de um conjunto de currais e onde atualmente apenas se observa uma dispersão de pedra e alguma cerâmica de construção de cronologia medieval/moderna. A área de dispersão é de cerca de 3000m2 (100x30). Efetivamente em 1995 o núcleo habitacional da Idade do Ferro encontra-se já entulhado (Ferreira et alli, 1995). Esta dispersão de materiais medievais/modernos está em associação com a contígua dispersão, apenas interrompida por pequenas linhas de água a que correspondem as manchas de ocupação de Monte Beirão 2 e 3. Já as indicações obtidas para o local apontado como alvo da escavação de Caetano Beirão, referem que o local lhe foi indicado na sequência de um anterior achado que fora daí dado ao proprietário, o estoque que Abel Viana referiu inicialmente como proveniente da Herdade dos Guedelhas, sendo posteriormente corrigido por Caetano Beirão. Não são visíveis porém quaisquer indícios do núcleo habitacional, e tão pouco sequer do "compartimento com resto de lareira e fragmentos de cerâmica" (Beirão, 1973: 203) dos quais surgem referidos "uma anfora massaliota, dos séculos VII-V" e uma "porção de um bordo de um grande vaso de provisões" (Silva & Gomes, 1992: 142-143). Dessa interversão somos também sumariamente informados que da "identificação e limpeza de ruínas donde provem o estoque de bronze estudado por A. Viana (...) foi recolhido grande quantidade de material cerâmico: perfis ibero-púnicos e Chipriotas não decoradas do período post-figurativo" (Beirão, 1972). Conclui-se assim que o habitat da Idade do Ferro se encontrava sobreposto por ocupações medievais e modernas mais recentes. Existe ainda informação de que em 1999 os trabalhos agrícolas efetuados no local terão destruído as estruturas.
Terrestre
Pela EN2 após o cruzamento das Guedelhas, 1 km até Monte Beirão, daí descer pelos lado dos poços e passar o barranco até ao sítio.
Material cerâmico (perfis ibero-púnicos e Chipriotas não decorados )
Museu Regional de Beja Rainha D. Leonor
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Regular
2008/1(402) e 88/1(071)