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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Tholos
Beja/Ourique/Ourique
Calcolítico e Idade do Bronze
O tholos Nora Velha 1 integra-se no Circuito Arqueológico da Cola, constituído por diversos monumentos megalíticos (Fernão Vaz 1 (CNS 10731 e 2 CNS 10730), povoado calcolítico do Cortadouro (CNS 1652), necrópoles da Idade do Bronze e do Ferro (Nora velha 2 CNS 7593, Alcaria 1 e 2, CNS 1075; CNS 11547, Atalaia CNS 1635, Vaga Cascalheira CNS 16488, Casarão CNS 10729, Pego Sobreiro CNS 1018) e os povoados da Idade do Ferro (Porto Lajes CNS 4077, Fernão Vaz CNS 3153) e o Castro da Cola (CNS 158) com ocupações medievais. Este monumento funerário localiza-se numa pequena elevação sobranceira ao rio Mira, tendo sido escavado por Abel Viana (1959), no âmbito de trabalhos desenvolvidos no Castro da Cola e suas áreas envolventes. Nos anos 60, o casal Leisner escavou alguns contextos funerários, enquadráveis na Idade do Bronze. Em 1995, a realização de uma sondagem arqueológica, enquadrada no projeto de valorização do sítio permitiu detetar os vestígios da mamoa no exterior. Este tholos é constituído por uma câmara de planta circular, com cerca de 3,5 m de diâmetro, revestida por pequenas lajes colocadas na vertical, corredor curto, com quatro esteios conservados no lado norte e com a entrada demarcada por grande laje em grauvaque. Esta laje, que poderia resultar do reaproveitamento de uma estela-menir, apresenta a face interna insculturada com figuras geométricas e a face virada para o corredor com 23 covinhas. A cobertura deste monumento seria em falsa cúpula, registando-se vestígios da mamoa (elaborada em lajes de xisto de pequena e média dimensão) no exterior. No interior do monumento funerário identificaram-se materiais relacionados com as utilizações calcolíticas, nomeadamente artefactos de pedra lascada (trapézios, lâminas, pontas de seta), machado e enxó de pedra polida, contas em xisto e calaíte, recipientes cerâmicos com características diversificadas. Associado às reutilizações mais recentes deste monumento identificaram-se fragmentos de cerâmica pintada, contas de colar em ouro e âmbar. As características arquitetónicas deste monumento e os materiais recolhidos no seu interior permitem enquadrar a sua construção e utilização durante o Calcolítico (3º milénio a. C.), com reutilizações no Bronze final / I Idade do Ferro. (atualizado por C. Costeira, 07/01/19)
Terrestre
-
Materiais calcolíticos: artefactos de pedra lascada (trapézios, lâminas, pontas de seta), machado e enxó de pedra polida, contas em xisto e calaíte, recipientes cerâmicos com características diversificadas. Materiais Bronze final / I Idade do Ferro: fragmentos de cerâmica pintada, contas de colar em ouro e âmbar.
Museu Regional de Beja Rainha D. Leonor
Em Vias de Classificação (Homologado como MN - Monumento Nacional)
Regular
S - 03894, 2004/1(577), 79/1(054), 89/1(028)-C e S - 00158