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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Villa
Leiria/Óbidos/Amoreira
Romano
Villa implantada num vale aplanado, com suave inclinação em direção à várzea. Nas zonas do terreno em que a lavra atingiu uma profundidade mais elevada a profusão de material é elevada, enquando que nas zonas onde foi meramente superfícial a densidade de material é baixa. Registou-se a presença de cerâmica comum, um fundo de ânfora, um fundo de dollium, com decoração incisa no fundo (possível rosácea) e bastante escória (sobretudo na Quinta da Ferraria). De forma residual, e com possível ligação ao povoado sito no outeiro sobranceiro - Outeiro da Amoreira (CNS17503) - registou-se a presença de material lítico, sobretudo lascas e fragmentos de quartzito e quartzo e apenas um fragmento de sílex. Os achados estendem-se entre o cemitério da Amoreira e a Quinta da Ferraria, onde se localiza uma grande concentração de escória) e a Quinta do Paúl. O espaço que medeia as duas quintas é conhecido pela designação Vinha da Malveira, onde no início do século XX foi recolhido um fragmento de mosaico romano, juntamente com outros materiais da mesma época, que se encontram depositados no MNA com a denominação de Aboboriz. Nessa instituição encontra-se ainda depositado um fragmento de inscrição de um "Tolius Maximus", duunviro "Eburobrittiensis", retirada da igreja de Aboboriz e públicada por Leite Vasconcellos em 1938. É ainda de referir que no Museu Nacional de Arqueologia se encontram depositadas cerâmicas romanas provenientes de Picotes (Aboboriz), cujo micro-topónimo hoje desapareceu mas que deveria localizar-se entre a igreja e a ponte de Aboboriz.
Terrestre
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Machados, lápide, instrumentos de pedra polida, pedras de mó, esferóides de quartzo, fragmentos de cerâmica ornamentada, lâminas de sílex.
Museu Nacional de Arqueologia
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2005/1(596)