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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Torre
Viseu/Vouzela/Vouzela e Paços de Vilharigues
Medieval Cristão e Moderno
Também designada como "Ruínas do Castelo de Vilharigues" ou "Atalaia de Vilharigues". A Torre de Vilharigues localiza-se no limite norte da povoação de Vilharigues, (Vouzela e Paços de Vilharigues, Vouzela, Viseu), no topo de um outeiro, onde também foi construída a ermida de Santo Amaro. A sua localização, bem destacada na paisagem, permite um domínio visual estratégico da paisagem, sobre o Vale de Lafões os vales dos rios Zela e Vouga. O edifício, de planta quadrangular e construído em granito, encontra-se bastante arruinado, subsistindo apenas duas das quatro paredes (norte e este), e o embasamento da estrutura. Em 2011, no âmbito do Projecto de Recuperação e Valorização da Torre Medieval de Vilharigues, foram efectuadas duas intervenções arqueológicos (sondagens arqueológicas e acompanhamento arqueológico), Desconhece-se a data da sua construção, mas encontra-se referida nas Inquirições de 1290 (reinado de D. Dinis). Tal como outras construções com a mesma tipologia existentes na região, (Torre de Alcofra - CNS 14931 e Torre de Cambra - CNS 3448), esta estrutura turriforme construída em granito insere-se no modelo de casas fortes (domus fortis), residências civis com características militares, construídas como meio de afirmação social e símbolos de poder, que se difundem entre os finais do século XIII e inícios do XIV. Apesar de muito destruída ainda é possível observar os negativos dos sobrados dos pisos de madeira, pelo que este edifício teria três pisos, tal como em outras Torres do mesmo tipo existentes no concelho. No piso térreo não se conserva pavimento, e nas paredes são visíveis duas frestas ou seteiras. No piso intermédio assinala-se a sobrevivência de uma janela geminada com arcos quebrados e mainel central, e duas frestas ou seteiras. No espaço correspondente ao piso superior ainda se conservam dois balcões assentes em mísulas (um em cada fachada), não sendo possível confirmar a existência de matacães, que reforçariam o aspecto militar da Torre, devido à inexistência de pavimento nestas estruturas. Dos materiais recolhidos na intervenção arqueológica de 2011, destacam-se um Dinheiro datado do reinado de D. Dinis e um Real de D. Sebastião, que indicam a existência deste edifício já no reinado de D. Dinis e a sua perduração até ao reinado de D. Sebastião. [atualizado por I. Inácio, 12/04/19]
Terrestre
A partir da aldeia de Vilharigues.
Cerâmica de construção, cerâmica comum (pratos, taças, potes/púcaros), alguma da qual decorada; faianças; líticos (um polidor/percutor, uma bigorna e um elemento arquitectónico em granito); metais, vidro; nove moedas, destacando-se um Dinheiro (reinado de D. Dinis) e um Real (reinado de D. Sebastião).
-
Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
Bom
S - 03437 e 2001/1(407)