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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Povoado Fortificado
Vila Real/Alijó/Pópulo e Ribalonga
Idade do Ferro e Romano
O Castro do Pópulo, também denominado como Castro de S. Marcos ou da Touca Routa é um povoado fortificado localizado no extremo NE do planalto do Alijó, delimitado a N pela serra de Jales, a E pelos rios Tinhela e Tua, a O pelo rio Pinhão e a S pelo rio Douro. Este castro de média dimensão, está implantado numa área de lameiros e chãs, com visível potencial agrícola e favorável ao pastoreio, situando-se numa zona marcada pela presença de uma rede de povoados com semelhantes características estruturais e defensivas, que foram, na sua maioria, fortemente romanizados. A título de exemplo mencione-se o Castelo dos Mouros /Castro do Cadaval (CNS 3572), o Castelo de Vale de Mir/ Castelo de Trás (CNS 15169), o Castelo de Ribalonga (CNS 15187) e o Castelo de Castorigo (CNS 3694). O sítio apresenta duas linhas de muralhas em bom estado de preservação, em que o aparelho granítico atinge os 3 m de largura e, em alguns troços, 3/4 m de altura. Estas estruturas, adaptadas à topografia do terreno, estão dispostas de forma concêntrica, definem um perímetro irregular e apresentam técnicas construtivas idênticas. A primeira linha de muralhas delimita o núcleo central do povoado, onde foi possível observar fragmentos cerâmicos típicos da Idade do Ferro, bem como alguns vestígios de romanização. Neste recinto é visível um pequeno "torreão" circular e derrubes de pedras que poderiam, possivelmente, ter constituído estruturas habitacionais. Entre a primeira e a segunda linha de muralhas existe um espaço exíguo dando origem a um corredor de largura não superior a 10 metros. A segunda linha de muralhas dispõe de duas portas (uma a N e outra a O) de secção retangular, colocadas obliquamente ao sentido da muralha, em áreas de difícil acesso. No exterior desta segunda linha foi identificada uma plataforma artificial assente numa imponente fundação ciclópica de blocos graníticos. Este sistema defensivo terá sido edificado a partir do séc. I a.C., possivelmente no seguimento das campanhas de Décimo Júnio Bruto, não existindo dados para aventar o momento do seu abandono. A passagem do tempo e ação humana tem vindo a contribuir para a degradação do sítio, nomeadamente a construção da capela no topo do Castro e o subsequente estradão de acesso, que destruíram parcialmente as duas linhas de muralha. De modo a contrariar a evidente deterioração deste espaço, a CM de Alijó e a Arqueohoje, Lda têm vindo a desenvolver ações no sentido de recuperar, restaurar e valorizar este povoado fortificado.
Terrestre
Partindo da Nacional 580, que conduz a Vale do Cunho, o castro localiza-se a cerca de 1 km do cruzamento com a N 212 (a EN 580 desemboca no recinto da Igreja da Senhora da Boa Morte).
Fragmentos cerâmicos datáveis da Idade do Ferro.
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Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
Regular
S - 02646 e 2001/1(433)