Monte do Crasto/Monte do Castelo

Sítio (2656)
  • Tipo

    Povoado Fortificado

  • Distrito/Concelho/Freguesia

    Vila Real/Vila Pouca de Aguiar/Capeludos

  • Período

    Idade do Ferro e Romano

  • Descrição

    Povoado fortificado sobranceiro à actual aldeia de Capeludos de Aguiar que detem um excelente controle estratégico sobre um extenso troço do vale do rio Tâmega. Esta implantação permite-lhe excelentes condições de defesa natural e um abrangente controle visual sobre a região envolvente. O povoado encontra-se bastante destruído, não revelando quaisquer elementos materiais que possibilitem uma análise de maior pormenor. Ao redor do relevo onde se implantou a estação arqueológica proliferam pequenos muros e muretes que evidenciam o possível reaproveitamento da pedra que constituiu o sistema de amuralhamento do local. Nenhum troço da antiga muralha foi detectado, nem qualquer outra estrutura de manifesto interesse arqueológico. É possível que este sítio tenha atingido um estado de destruição quase completo, no entanto, só uma avaliação mais consistente, baseada em sondagens arqueológicas, poderia definir o seu verdadeiro estado de conservação. À superfície do solo não se detectaram vestígios cerâmicos ou outros que possibilitem a colocação de uma hipótese cronológica mais concreta. O povoado tem sido considerado como um castro da Idade do Ferro, sendo daqui proveniente uma estátua de guerreiro em granito.

  • Meio

    Terrestre

  • Acesso

    Junto à aldeia de Capeludos, o acesso pode ser feito pelo bairro Toital

  • Espólio

    Estátua de Guerreiro

  • Depositários

    Museu Nacional de Arqueologia

  • Classificação

    -

  • Conservação

    Destruído

  • Processos

    -

Bibliografia (10)

A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal (1986)
A estela funerária de Roriz (Chaves). Notícias de Chaves (1986)
A terra e o castelo - uma experiência arqueológica em Aguiar de Pena. Portugália (1986)
Breves Notas sobre a região do Alto Tâmega (1984)
Coisas Velhas. O Arqueólogo Português (1917)
Estátua de um guerreiro lusitano. O Arqueólogo Português (1902)
Memórias arqueológico-históricas do distrito de Bragança: arqueologia, etnografia e arte (1934)
Religiões da Lusitânia I (1897)
Religiões da Lusitânia III (1913)
Statues Lusitaniennes de style primitif. O Arqueólogo Português (1903)

Fotografias (0)

Localização