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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Anta/Dólmen
Coimbra/Figueira da Foz/Buarcos e São Julião
Neo-Calcolítico
Sepultura megalítica integrada no conjunto de monumentos que compõem a Necrópole da Serra da Boa Viagem, que se prolonga por cerca de 13km de extensão, pela linha de cumeada da Serra da Boa Viagem, Brenha, Alhadas e São Bento (Vilaça, 1988). A necrópole encontra-se classificada como Monumento Nacional desde 1910, pelo DG n.º 136, de 23 de junho de 1910. Monumento localiza-se a oeste do Casal da Serra, apresentando uma implantação de destaque na paisagem, num dos pontos mais altos da Serra da Boa Viagem, o que lhe terá garantido, em épocas mais recuadas, um bom controlo da paisagem, quer para o mar, quer para os outros monumentos circundantes. Monumento de forma sub-circular alongada, com uma grande depressão ao centro, característica de onde lhe advém o nome. Sem vestígios de esteios à superfície, desenvolve-se no sentido este-oeste e apresenta um diâmetro máximo de aproximadamente 28m. A altura do lado Norte do monumento era bastante maior que a do lado Sul. A mamoa foi construída à base de argila, cuja dureza e compactação, permitiu a dispensa da couraça de revestimento. A estrutura lítica é constituída por dois anéis ou coroas, um exterior e delimitativo, outro interior e estabilizador dos esteios da câmara. O corredor encontra-se orientado a nascente. O monumento foi intervencionado em finais do século XIX por Santos Rocha, mostrando desde logo sinais de violação e tendo sido inclusive saqueado no decurso da intervenção. É alvo de uma segunda campanha de trabalhos em 1985 e 1986, da responsabilidade da arqueóloga Raquel Vilaça, altura em que restam apenas 2 esteios in situ e um possível alvéolo de um terceiro. Com base na disposição do espólio, A autora propõe a retificação do comprimento do corredor para 11 ou 12m e a orientação do monumento para sudeste. Raquel Vilaça considera que a forma oblonga que o monumento apresentava na altura da sua intervenção poderia não corresponder à forma original, atendendo à disposição circular da coroa periférica. Ao espólio exumado por Raquel Vilaça (24 lâminas ou fragmentos de lâmina, 11 pontas de seta, 1 enxó, 1 conta de colar e cerâmica lisa e globular ou em calote de esfera, encontrando-se ausentes as formas carenadas e de fundo plano) acresce o recolhido por Santos Rocha ( 3 pontas de seta, uma lasca de sílex, três fragmentos de cerâmica e ossos humanos). Em visita ao monumento, realizada na primavera de 2020 (Câmara Municipal da Figueira da Foz, DRC Centro e DGPC) verificou-se que este monumento foi um dos mais afetados pela queda de árvores, na sequência da tempestade Leslie, não tendo sido alvo de intervenção de limpeza por parte do ICNF. (atualizado_FB_20200928)
Terrestre
Situa-se num dos pontos mais altos da parte ocidental da serra da Boa Viagem, nos terrenos administrados pelo ICNF e pertencente à freguesia de Quiaios, a cerca de 70m da estrada florestal que segue da povoação da Serra e passa junto à capela de santo Am
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Museu Municipal Dr. Santos Rocha, Figueira da Foz
Classificado como MN - Monumento Nacional
Em Perigo
S - 04756