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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Villa
Beja/Ferreira do Alentejo/Alfundão e Peroguarda
Romano e Antiguidade Tardia
Existem, num cabeço sobranceiro ao Barranco da Aldeia, no local onde hoje se ergue o depósito de água de Alfundão, vestígios romanos, que parecem ter pertencido a uma villa, pela sua quantidade e qualidade. A maior concentração de materiais verifica-se no cimo do cabeço e na encosta Norte-Noroeste, onde se encontram, para além de materiais de construção (tegullae e imbrex), muitos fragmentos de terra sigillata e de cerâmica cinzenta. Verificam-se materiais numa vasta área sendo menor a concentração à medida que se desce para junto da linha de água, na direcção da aldeia de Alfundão. De salientar a proximidade da barragem romana publicada em 1995, na Almadan. Estes vestígios romanos são referidos em algumas publicações das decadas de 40 e 50, e por Maria Conceição Lopes em 2003. Existe ainda a informação de que terão aparecido junto ao depósito, quando este foi construído, algumas sepulturas romanas. Segunto informação do proprietário esta zona é muito visitada por "caçadores" de moedas. Ainda segundo o mesmo esta área é popularmente chamada de Vila Verde ou Vilar (deverá ser o sítio de Vilares de Alfundão referido em alguma bibliografia), e estes vestígios são conhecidos há muitos anos na aldeia. alou-nos ainda de outra villa romana, conhecida por Alfundana, que, segundo a lenda, foi criada por uma matrona romana. Esta villa será na Herdade da Cassapa, onde terão aparecido também recentemente numismas árabes em prata.
Terrestre
Pela estrada de alcatrão que liga a estrada principal ao depósito de água de Alfundão.
Um fragmento de asa de ânfora, um fragmento de fundo em cerâmica cinzenta, dois fragmentos de bordo de Terra Sigillata e um fragmento de bordo de ânfora.
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2005/1(032)