Sapateira/Ponte Pedrinha

Sítio (7562)
  • Tipo

    Necrópole

  • Distrito/Concelho/Freguesia

    Guarda/Pinhel/Alto do Palurdo

  • Período

    Alta Idade Média

  • Descrição

    Nos limites do Concelho de Pinhel e de Almeida, dispersos pela margem direita e esquerda da ribeira de Gaiteiros, encontra-se um conjunto de vestígios compostos por sepulturas rupestres, dois lagares e estruturas. M. S. Perestrelo (2003), referindo-se a este sítio com o nome de Ponte Pedrinha, relata a existência de dez sepulturas antropomórficas com formas e orientações diversas, bem como dois lagares, sem pia, mas com furo de escorrimento de líquidos. Estes vestígios agrupados em dois núcleos distintos, distanciados cerca de 800 m, encontram-se nas proximidades de um antigo caminho que ligaria Almeida/Valverde e Pinhel. Segundo o proprietário do terreno as sepulturas atingiriam um número superior. Entre a Ponte Pedrinha e o Vale de Francisco, na margem direita da ribeira de Gaiteiros, numa área de afloramentos graníticos, existem vestígios de alicerces de edifícios, construídos com pedras de granito colocadas na vertical, com uma parede com cerca de 0,50 m de largura. Os edifícios são de pequenas dimensões e estão distanciados alguns metros uns dos outros. Refere também a presença que, segundo informação oral, foi recolhida uma mó dormente circular neste local. Os vestígios achavam-se dispersos por uma área não superior a 50 por 50 metros. Trabalhos de prospeção realizados em 2018 permitiram relocalizar o sítio, identificado como habitat alto-medieval, sendo possível observar as estruturas, a zona funerária e os lagares rupestres. Sapateira e Ponte Pedrinha (CNS 19823) correspondem a um único sítio.

  • Meio

    Terrestre

  • Acesso

    A partir de um caminho de terra batida que sai da aldeia de Mangide, em direcção a sudeste. Pode-se lá chegar também a partir da pequena capela de N. Sr.º da Ajuda, em direcção à ribeira de Gaiteiros.

  • Espólio

    Não se encontra cerâmica de cobertura do telhado (imbrices ou tegulae) mas abunda a cerâmica comum alaranjada ou castanho-amarelada, feita a torno. As sepulturas antropomórficas apresentam tipologias e orientações diversas e estão associadas a tanques denominados "lagares", sem pia, mas com furo de escorrimento de líquidos.

  • Depositários

    -

  • Classificação

    -

  • Conservação

    Regular

  • Processos

    2017/1(238)

Bibliografia (1)

A Romanização na bacia do rio Côa (2003)

Fotografias (0)

Localização