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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Castelo
Coimbra/Montemor-o-Velho/Montemor-o-Velho e Gatões
Idade do Bronze, Romano, Medieval Islâmico, Medieval Cristão e Moderno
O Castelo de Montemor-o-Velho situa-se na margem direita do Rio Mondego, encontrando-se numa posição dominante sobre a vila, nomeadamente sobre o centro histórico. O castelo é composto por castelejo, cerca principal, barbacã envolvente, cercado do lado Norte e reduto inferior, ligado a este. Esta fortificação possui uma ocupação que remonta à Idade do Bronze, conforme é atestado pelos diversos vestígios arqueológicos encontrados, como é o caso de uma ponta de lança (de tipo baiões), atualmente no Museu Nacional de Arqueologia. Do período romano registam-se silhares reutilizados na base da Torre de Menagem, a inserção de uma coluna no paramento de muralha mais antigo e a inscrição a Júpiter da Igreja de Santa Maria Madalena. Também a passagem muçulmana deixou vestígios, mais tarde encontrados nas obras de construção do cemitério (finais de século XIX), nomeadamente um capitel (de tipo coríntio, da época califal), bases e colunas de mármore e dois fragmentos de estuque ornamentados (que deram entrada no Museu do Instituto de Coimbra, que esteve na génese do Museu Nacional Machado de Castro, onde ainda se encontram com excepção das bases). Foi também detectada uma possível atalaia que tinha um embasamento em alvenaria e por cima uma parede de taipa. Na área noroeste do Castelejo decorreu uma campanha de escavações arqueológicas (1991), na qual foram identificados vestígios atribuíveis ao Cemitério Municipal e vestígios de uma ocupação anterior, possivelmente atribuível ao século XVIII. Nesta intervenção é de salientar a presença de pavimentos lajeados com placas calcárias e condutas.
Terrestre
O acesso faz-se pela Estrada Nacional 111, ao entrar na vila segue-se pela Rua de Coimbra em direcção à Porta da Peste.
Ponta de lança tipo Baiões; cerâmica de construção (telhas, tijoleira); capitel; estuques árabes, cerâmica medieval (sobretudo de cozinha e de mesa); cerâmica moderna (mesa), nomeadamente faiança de Coimbra (sécs. XVIII/XIX); moedas; artefacto em xisto (raspador? enxó?); dois fragmentos de estuque pintados a preto e cinzento; botões; alfinetes; e duas mós em arenito de moinho de vento.
Museu Nacional de Arqueologia e Museu Nacional de Machado de Castro
Classificado como MN - Monumento Nacional
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S - 08431