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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Castelo
Santarém/Torres Novas/Torres Novas (São Pedro), Lapas e Ribeira Branca
Alta Idade Média e Medieval Cristão
O Castelo de Torres Novas localiza-se num morro sobranceiro ao rio Almonda, tendo a vila desenvolvido para Sul desse promontório. O castelo era rodeado por uma cerca, da qual hoje só resta um troço com cerca de 80 metros. Apresenta uma planta poligonal, escutiforme, com 10 torres de planta quadrangular, encostadas ao pano exterior da muralha. As paredes retilíneas, com adarve envolvente, são reforçadas por cubelos prismáticos, com merlões quadrangulares em remate, e assentes em afloramentos rochosos a NO e O, envolvidos por barbacã a NE e S. O acesso principal faz-se do lado S, através do túnel rasgado sob as antigas casas do alcaide, ladeado pelo pano de uma torre nunca reconstruída; uma 2.ª porta rasga-se do lado E, existindo ainda uma outra porta entaipada na face interna da cortina do mesmo lado; porta da traição rasgada numa das torres viradas a N, com acesso para o recinto por túnel abobadado, normalmente consideradas como Torre de menagem. Da cerca restam troços de muralha, ladeando a R. de Trás-os-Muros, cercando a Igreja do Salvador e correndo paralela à R. de Entre-Muros, separando fiadas de casas; resta também uma torre de planta quadrada, entre a Igreja do Salvador e o Solar dos Mogos de Melo. A partir de 1835 o cemitério municipal começa a funcionar dentro do castelo, o que é confirmado por D. Maria I, em 3 de Abril de 1839, cedendo definitivamente o castelo à Câmara Municipal de Torres Novas, exatamente para esse efeito. Várias foram já as intervenções realizadas no interior do Castelo, na década de 90 efetuaram-se sondagens com o objetivo de avaliar o potencial estratigráfico, que revelaram para além dos níveis de necrópole dos séculos XIX e XX, estruturas de cronologia mais antiga. Em época mais recente, a partir de 2007 e decorrente de projetos de requalificação do seu interior e exterior, foram realizados trabalhos arqueológicos, sob a responsabilidade de Jorge Sousa, Carlos Carreira, Inês Simão, Carlos Batata, Adelaide Pinto e Vanessa Sousa. No interior do castelo destaca-se a identificação de uma quantidade significativa de enterramentos de época contemporânea, outro espólio de diferentes cronologias e estruturas várias, que vêm confirmar os dados recolhidos na década de 90. No exterior destaca-se sem dúvida a identificação de troços da Cerca, como é o caso da recente descoberta de um troço bem conservado no Terreiro de St.ª Maria.
Terrestre
O castelo situa-se no centro da cidade de Torres Novas.
Vestígios osteológicos humanos dos séculos XIX/XX, espólio funerário, nomeadamente elementos de adorno e vestuário (onze medalhas e quatro alfinetes em bronze, um anel em cobre e vários botões em madrepérola), dois terços em ebonite e duas medalhas, fragmentos de cerâmica de variado de diferentes cronologias, desde a pré-história e grande quantidade de cerâmica de época medieval cristã e islâmica, vidro, fauna doméstica. Também se recolheram elementos avulsos de sílex, possivelmente neo-calcolíticos, dos quais se destaca uma raspadeira.
OZECARUS, Serviços Arqueológicos, Lda.
Classificado como MN - Monumento Nacional
Bom
S - 07715 e 2008/1(199)