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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Anta/Dólmen
Évora/Redondo/Redondo
Neolítico e Calcolítico
Monumento megalítico designado por Candieira, Anta da Herdade da Candieira, Anta da Candeeira, Casa da Moira ou Anta da Moura da Candeeira. A anta da Candieira localiza-se numa ligeira elevação adjacente à primeira linha de cumeada da Serra d'Ossa, próximo da ribeira do Calado, sobre um caminho natural de interligação das várias portelas que permitiam atravessar a serra, numa posição estruturante em termos de organização territorial. Integra-se numa paisagem com uma reduzida presença de monumentos megalíticos, conhecendo-se somente as referências às antas do Convento da Serra (CNS 1923; 11309). Este monumento megalítico é composto por uma câmara de planta poligonal, com cerca de 3 m de diâmetro, formada por sete esteios de xisto com 2 m de altura, e laje de cobertura, decorada com covinhas e por um corredor de média dimensão, de morfologia retangular, do qual se conservam apenas dois esteios. No exterior identificam-se alguns vestígios da mamoa, que poderia atingir cerca de 5 m de diâmetro. O esteio da cabeceira apresenta um pequeno orifício de morfologia quadrangular, conhecido localmente como o "buraco da alma", o que evidencia uma forte carga mágico-simbólica. Este orifício, que atribui unicidade a este monumento megalítico, pode ter sido realizado em época pré-histórica, ou em épocas posteriores (medieval / moderna), estando eventualmente associado à utilização desta anta como abrigo de pastores ou de ermitas. O conjunto artefactual atribuível às ocupações pré-históricas é muito reduzido, sendo composto por dois fragmentos de placas de xisto, um fragmento de recipiente cerâmico de morfologia esférica e uma conta de xisto. Os restantes matérias recolhidos consistem em fragmentos cerâmicos a torno (panelas, "tachos", tigelas de bordo simples), um percutor e um dormente de mó, cronologicamente enquadráveis na época medieval e moderna. As características arquitetónicas e os materiais recolhidos neste monumento permitem enquadrar a sua construção e utilização nos finais do 4º e no 3º milénio a. C. (3500 / 2000 a. C.), com reutilizações em época medieval (século XIV) e moderna. A anta da Candieira foi identificada na segunda metade do século XIX, sendo publicada por F. N. Delgado, pereira da Costa (1867), Gabriel Pereia (1877, 1879), E. Cartailhac (1886), J. L. Vasconcellos (1897) e por Georg e Vera Leisner (1959). Os trabalhos de escavação nesta anta realizaram-se no início do século XXI (2013/ 2014), sob a direção de Rui Boaventura e Rui Mataloto, enquadrando-se num projeto de investigação MEGAGEO. (atualizado por C. Costeira, 05/11/18).
Terrestre
Estrada que vai da Aldeia da Serra para o Redondo. Ao fim da povoação, no caminho de terra que segue para o campo de futebol, a cerca de 500m a direita.
Materiais pré-históricos: dois fragmentos de placas de xisto, um fragmento de recipiente cerâmico de morfologia esférica e uma conta de xisto. Materiais de época medieval / moderna: fragmentos cerâmicos a torno (panelas, "tachos", tigelas de bordo simples), um percutor, um dormente de mó e materiais de construção.
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Em Vias de Classificação (Homologado como MN - Monumento Nacional)
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S - 00609, 2002/1(117) e 2013/1(175)