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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Villa
Beja/Beja/Baleizão
Romano
Villa onde são observáveis vestígios de estruturas, materiais de construção, cerâmica comum, ânfora, terra sigillata, tijolos de colunas, opus signinum, tesselas e moedas. Ocupa cerca de 20.000 m2 em toda a várzea e encosta virada a Baleizão. Terá surgido igualmente uma inscrição funerária (o dedicante é um individuo que, natural de "Colonia Iulia Neapolis", em África, residiu depois em Balsa e finalmente transferiu-se para Beja, onde obteve cidadania, pois diz-se inscrito na tribo "Galéria"). A villa situa-se junto ao atual monte/Horta do Galego estendendo-se outros locus de ocupação relacionada para a área contígua à estrada Baleizão, Quintos com a presença de contextos habitacionais. De referir a proximidade ainda no topo da elevação, de ampla visibilidade a Serpa e Beja, do "torrejão", espécie de torre de secção cilíndrica, de construção eventualmente romana e com a funcionalidade possível de Atalaia e associado ao sitio Monte do Torrejão 2. Nos trabalhos foi identificada um muro que poderá estar ligado à prática agrícola em época romana e à contenção das águas da ribeira. Foi possível ainda verificar que num período inicial da ocupação Romana deste local, este espaço pode ter funcionado como uma área agrícola, associado a pequenos interfaces negativos de plano retangular (valas de plantio). Posteriormente veio a tornar-se numa área habitacional, com muros e uma área de circulação pétrea. Num período final, tornou-se uma zona de despejos. Os materiais enquadram-se numa cronologia romana imperial (sendo que alguns materiais de importação Itálica, poderão fazer recuar esta cronologia) associada ao período do Baixo Império, representada pela presença de ânfora Beltrán 75 (séc. III a V) e da sigillata Hispânica de forma lisa n.º64 (séc. IV a V), como um prato em sigillata clara D (Hayes 67) ou uma ânfora de produção lusitana (Almagro 50).
Terrestre
Perto da junção do Barranco de Vale de Cavalos com o Barranco do Lago, perto da estrada que liga Baleizão à estação de caminho de ferro.
Fragmentos de telha, tijolos de coluna, fragmentos de terra sigillata, opus signinum, tesselae, fundos de ânforas e cerâmica comum.
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2002/1(466), 2009/1(543), 84/1(138) e S - 04286