Quinta da Mangiralda / Quinta da Morgeralda

Sítio (7169)
  • Tipo

    Vestígios Diversos

  • Distrito/Concelho/Freguesia

    Beja/Beja/Nossa Senhora das Neves

  • Período

    Romano e Contemporâneo

  • Descrição

    Entre o Barranco do Canal e o Barranco do Paraíso encontram-se fragmentos de cerâmica comum e canalizações. Meio enterrado no solo encontrava-se um bloco aparelhado de mármore. As sondagens realizadas em 2013 permitiram colocar a descoberto um interface negativo linear com 60cm de largura e 25cm de profundidade, colmatado com um depósito com inclusão de material cerâmico enquadrado no século XVII e XVIII. Esta estrutura parece corresponder a uma estrutura de condução de água relacionada com um pequeno habitat que terá existido a sul da área intervencionada e demolido nas primeiras décadas do século XX, segundo as informações orais recolhidas no local. No Monte da Morgeralda, reutilizada na esquina de uma das casas de apoio da quinta, encontra-se uma inscrição romana (cipo ou pedestal) que André de Resende terá observado reaproveitada, nessa época, na muralha medieval da cidade e que terá em data posterior (talvez nos finais do século XVII, princípios do século XVIII) sido daí removida para a Mangiralda.

  • Meio

    Terrestre

  • Acesso

    Estradão

  • Espólio

    Cerâmica comum de época romana Cipo ou pedestal romano com a seguinte inscrição: "A Marco Aurélio, filho de Gaio, da Galéria, duúnviro, flâmine de Tibério César Augusto, prefeito dos artífices (...)". Datará do reinado de Tibério (14-37 d. C.).

  • Depositários

    -

  • Classificação

    -

  • Conservação

    -

  • Processos

    S - 07169, 2002/1(466), 2011/1(225) e 84/1(138)

Bibliografia (2)

Subsídios para a carta arqueológica do concelho de Beja. Arquivo de Beja - Actas do 1º Encontro de Arqueologia da Região de Beja, Beja, 17 - 18 - 19 Janeiro 1986 (1986)
Um flâmine de Tibério em Pax Iulia - CIL II 49 reencontrado. Conimbriga (2012)

Fotografias (0)

Localização