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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Castelo
Beja/Moura/Moura (Santo Agostinho e São João Baptista) e Santo Amador
Idade do Ferro - 2º, Romano, Medieval Islâmico, Medieval Cristão e Moderno
Encontra-se implantado no mais alto ponto da actual cidade, com uma área fortificada que ronda os 23 000 metros quadrados (220m X 120m). Na área do castelo ocorreram achados ocasionais de cerâmicas e metais da 2ª Idade do Ferro, bem como cerâmicas romanas e lápides com inscrições. A importância da presença islâmica é indicada pelo vestígio de uma lápide de Almutadide e pelos dois torreões em taipa que ainda restam da fortificação dessa época. Do castelo provém igualmente um pequeno lote de cerâmica, com particular relevo para um conjunto de candis califais, bem como uma pequena arca em marfim datada da época almóada.Vestígios da fortificação islâmica em taipa na vertente norte do castelo foram identificados em 2014 no acompanhamento de uma obra de conservação e contenção periférica de um troço da muralha. Escavações realizadas entre 2011 e 2013 puseram a descoberto uma rua e estruturas que poderão corresponder à mesquita da cidade. Nas mesmas escavações encontraram-se vestígios da igreja de Santiago, construída no séc. XIV e reformulada no séc. XV, com o correspondente espaço cemiterial, que é abandonada quando aí se instala o convento. Para além da parte do castelo habitada pela população pode-se distinguir, no extremo do recinto murado, a alcáçova, protegida por muralha própria e com existência autónoma. Foi reedificado por D. Dinis em 1290 e novamente reformado em 1510 por Francisco Arruda. Após a Guerra da Restauração a construção de uma nova cerca veio a determinar o rápido esquecimento da acrópole. A barbacã da muralha sul foi completamente destruída e o seu espaço ocupado por edifícios. A barbacã do muro norte foi aproveitada, passando a integrar a fortificação moderna. Finalmente, os vestígios de um conjunto de estruturas que correspondem ao aquartelamento militar que se instalou no local - é provável que as respectivas obras se tenham desenrolado em dois momentos diferenciados: um, logo a seguir à Guerra da Restauração, outro já no decurso do século XVIII. A decadência da praça de Moura, notória a partir dos finais do século XVIII, com muitas das suas estruturas em estado de ruína, terá contribuído para a campanha de venda e destruição das muralhas, com a transformação das taipas nitrificadas em salitre para o fabrico de pólvora. Data de 27 de setembro de 1805 o alvará que regulou as praças da fronteira, e que veio a extinguir a de Moura (o material de artilharia foi, quase na totalidade, recolhido a Elvas em 1848): nessa primeira metade do século XIX, as muralhas do castelo de Moura sofrem,assim, um rápido processo de degradação, fruto de várias intervenções levadas a cabo com intuitos comerciais.
Terrestre
O castelo situa-se na margem esquerda do Guadiana, estando distanciado cerca de 4 Km desse rio.
Cerâmicas e metais da 2ª Idade do Ferro; Cerâmica de cronologia romana, islâmica e moderna metais; numismas; vidros. Aras romanas.
Museu Municipal de Moura
Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
Mau
S - 00152