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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Povoado Fortificado
Braga/Esposende/Vila Chã
Idade do Bronze - Final, Idade do Ferro, Romano e Idade Média
O povoado fortificado de São Lourenço localiza-se no monte de São Lourenço, abrangendo as freguesias de Vila Chã e de Esposende, Marinhas e Gandra, concelho de Esposende, distrito de Braga. Encontra-se implantado num esporão da arriba fóssil, numa posição de elevado caráter defensivo devido às características naturais do terreno, muito marcado por vertentes escarpadas e pedregosas. As campanhas de trabalhos arqueológicos realizadas desde 1985, coordenadas por C.A. Brochado de Almeida, permitiram caracterizar este sítio arqueológico e situá-lo cronologicamente entre o final da Idade do Bronze e a Idade Média. Os testemunhos arqueológicos para o período que medeia entre os últimos sécs. do II milénio a.C. e o início do I milénio a.C. são escassos, sobressaindo o achado de um machado de bronze e de fragmentos de vasos cerâmicos. O povoado castrejo surge entre o séc. VII e o VI a.C., iniciando-se, entre séc. V e o séc. IV a.C., a construção das primeiras casas em pedra, de forma redonda e que seriam cobertas com palha e outros elementos vegetais. O número de casas aumentou no séc. II a.C., ocorrendo, na viragem do milénio, uma grande remodelação que levou à construção de novas habitações, organizadas por núcleos familiares individualizados, com um núcleo central lajeado para onde convergiam as portas das várias construções (casas de habitação, áreas de arrumos, currais ou celeiros). Entre as mudanças ocorridas durante este período nas habitações, podem também ser incluídas a disposição das casas em patamares, nalguns casos sustentados por muros de suporte; a introdução de vestíbulos (ou "caranguejos"), de fornos de cozer pão e de lareiras centrais; o rebocar e caiar das paredes; e os espaços empedrados que permitiriam uma melhor organização do espaço e facilitariam a circulação no povoado. A par das casas redondas, foram igualmente identificadas construções de forma retangular que se presume estarem ligadas a atividades artesanais e administrativas. A grande maioria destas alterações parecem estar relacionadas com a influência de Roma no castro e com a consequente adaptação a novas realidades e a novos modos de vida. O povoado era rodeado por um sistema defensivo composto por três linhas de muralhas que rodeavam o povoado no lado nascente, tendo-se registado também a presença de um fosso. O sistema terá sido construído entre a Idade do Ferro e o período Romano, sofrendo reformulações posteriores. São Lourenço terá sido transformado em vicus após o séc. I d.C., passando a adotar funções comerciais e de pequena administração, verificando-se o seu abandono no final do império/início da Alta Idade Média. Depois de um hiato temporal, o castro foi novamente ocupado entre os sécs. XII-XIV, através da construção de um castelo de pequenas dimensões, que integraria a rede de encastelamento encetada durante a "Reconquista Cristã". (atualizado SP 19/01/2022)
Terrestre
Estrada camarária 550.
Conjunto de cerâmica castreja de roda, cerâmica de época romana - comum e de importação, cerâmica medieval, material de construcção (tégula e ímbrices), pequenos bronzes de imperadores do Sec. IV, fragmentos de mó, denários republicanos, uma estela epigrafada e outra com motivos serpentiformes,
Câmara Municipal de Esposende e Museu Municipal de Esposende
Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
Bom
S - 03178, 2005/1(370), 82/1(122) e 98/1(701)