Castelão

Sítio (11064)
  • Tipo

    Silo

  • Distrito/Concelho/Freguesia

    Beja/Odemira/São Martinho das Amoreiras

  • Período

    Medieval Cristão e Moderno

  • Descrição

    Três silos escavados na rocha base de xisto. Resta hoje apenas um que já não se encontra entulhado, pois os restantes dois foram cheios com animais mortos durante a peste suína na década de 70. Terão sido descobertos acidentalmente no inicio da década de 60. O silo que resta desobstruído tem uma profundidade de cerca de 3 m, um perfil ovalado, embora de fundo plano. A planta, circular, torna-se subrectangular na abertura de acesso, ao centro do topo, com as dimensões máximas de 90 x 60 cm. Estava coberto por laje de xisto, da qual resta um fragmento ao lado, e encontrava-se vazio. Os outros silos, pela notícia que temos, seriam muito semelhantes. Encontram-se a uma distância de 10 m entre si, formando um triângulo. Os silos entulhados são hoje reconheciveis por depressões no terreno. São conhecidos como "buracos dos moiros". O Cerro do Castelão, de localização, topografia e dimensão propícia à implantação de um povoado naturalmente fortificado, não apresentou até hoje quasiquer indicios de outra ocupação para além dos silos. Contudo, os taludes nas encostas oeste, sul e este (elevação tem uma planta quadrangular) tem o aspecto de serem artificiais.

  • Meio

    Terrestre

  • Acesso

    NA encosta sul do Cerro do Castelão, 50m a Oeste do depósito de água.A 300m NO da estação de caminho de ferro da povoação de Amoreiras-Gare.

  • Espólio

    -

  • Depositários

    -

  • Classificação

    -

  • Conservação

    Em Perigo

  • Processos

    2001/1(168), 95/1(166) e 98/1(777)

Bibliografia (0)

Fotografias (0)

Localização