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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Cidade
Santarém/Tomar/Tomar (São João Baptista) e Santa Maria dos Olivais
Idade do Ferro, Romano e Medieval Cristão
Em 1980 efectuou-se uma pequena sondagem atrás do Quartel dos Bombeiros, onde foram encontrados vários muros romanos. Em 1981, novas sondagens revelaram uma ocupação da idade do ferro com dois níveis: uma mais antiga não datada e outra mais recente de Séc. IV a.C. e I d.C. A escavação revelou a presença de uma mancha de cinzas com cerâmica manual e a torno estampilhada e prováveis enterramentos em urnas. A continuação dos trabalhos permitiram encontrar o Fórum romano onde foi possível identificar duas áreas: a Praça Pública e a Basílica. A construção do Fórum foi datada dos primeiros anos do séc. I d.C. e após o abandono (segunda metade do séc. IV d.C.?) esta zona foi tranformada em cemitério medieval, como provam moedas dessa época aparecidas junto a um esqueleto. A antiga cidade romana distribui-se pela Rua Carlos Campeão, Logradouro da Rua Ângela Tamagnini e Alameda 1º de Março. Nas duas sondagens arqueológicas efectuadas na Rua Carlos Campeão (2007), foi identificada uma fossa de forma sub-circular na qual foram recolhidos materiais da Idade do Ferro; um muro construído em blocos de pedra calcária, ligados por sedimento de caracteristicas argilosas, bem como parte de um pavimento em opus signinum. Foi ainda identificado um enterramento de um individuo do sexo masculino, o qual estará associado à necrópole medieval da Igreja de Santa Maria dos Olivais.
Terrestre
Parte nova da cidade depois de passar a ponte, na margem esquerda do Nabão. Situado entre as igrejas de Santa Maria do Olival e Santa Iria.
Idade do Ferro: fragmentos de cerâmica manual e a torno estampilhada , carvões, ossos calcinados, 2 fíbula anular hispânica. Romano: fragm. de cerâmica comum, fragmentos de tegulae e imbrex, fragmentos de dolium, 1 fragmento de sigillata, 11 pesos de tear com marca. Medieval: 1 ceitil (D. João II), 2 brincos, 1 esqueleto humano.
Museu Monográfico de Conímbriga
Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
Em Perigo
S - 00987 e 95/1(024)