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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Estação de Ar Livre
Guarda/Vila Nova de Foz Côa/Almendra
Gravetense, Magdalenense e Neo-Calcolítico
O sítio da Cardina (Salto de Boi) foi o primeiro sítio arqueológico, com ocupação paleolítica, identificado em 1995 no Vale do Côa. O sítio ocupa duas plataformas distintas, localizadas na margem esquerda do Côa, num troço onde este rio descreve um cotovelo apertado. Cardina II deve corresponder a um coluvionamento da parte superior da sequência estratigráfica reconhecida em Cardina I. As intervenções arqueológicas realizadas entre 1996 e 2001 vieram atestar uma sequência de ocupação paleolítica, com diferentes fases entre o Gravettense e o Azilense, bem como identificar um conjunto de estruturas associadas que fazem desta jazida um sítio de primeira grandeza e de importância crucial para o conhecimento do contexto habitacional de Arte Rupestre do Vale. No âmbito do PIPA02/2014 "Cronologia e Paleoambientes da ocupação paleolítica do Vale do Côa", o sítio voltou a ser objeto de trabalhos de escavação em 2014. Os seus objetivos foram alargar a área de intervenção na plataforma do sítio, completar a sequência crono-estratigráfica da sua ocupação e compreender melhor a sua organização espacial ao longo do tempo. Estes trabalhos permitiram identificar novas estruturas gravetenses e magdalenses, assim como reconhecer pela primeira vez, vestígios de ocupações do Paleolítico Médio. A campanha de escavação de 2018, integrada no PIPA "Do Neandertal ao Homem Anatomicamente Moderno no Centro da Peninsula Ibérica: simbolismo e redes sociais no Vale do Côa" revelou a existência de cerca de 5 metros de depósitos sobre o substracto geológico paleozoico. As unidades estratigráficas 5 a 8 correspondem a acumulações de origem aluvial, contendo as 5,6 e 7 vestígios de ocupação que podem ser atribuídos tecnologicamente ao Paleolítico Médio, o que permite um estudo da evolução das indústrias líticas e dos comportamentos do homem de Neandertal, desde o fim do estádio isotópico marinho 5 até ao seu desaparecimento. Os vestígios líticos encontrados no topo da unidade estratigráfica 5 apresentam características tecnológicas atribuíveis ao Aurignacense, em particular da fase mais recente desta cultura, e do Gravettense antigo ou médio
Terrestre
Pelo caminho rural que liga a povoação de Tomadias ao vale do rio Côa.
Abundante indústria lítica em quartzo, quartzito, cristal de rocha, sílex e riolite.
PAVC - Parque Arqueológico do Vale do Côa
Classificado como MN - Monumento Nacional, por se encontrar incluído em conjunto inscrito na Lista do Património Mundial
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S - 11108, 90/1(374) e 97/1(184)