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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Estação de Ar Livre
Santarém/Rio Maior/Rio Maior
Solutrense, Magdalenense e Calcolítico
Mancha de terrenos arenosos com coberto vegetal diverso (olival, vinha, pinhal, eucaliptos, mato), ocupando uma área de cerca de 5000 m² e apresentando uma potência variável, compreendida entre 1 e 2 m. Foi escavada por M. Heleno em 1950-53 e por A. E. Marks e J. Zilhão em 1987-93. Compreende diversos loci com uma mesma sequência geológica (areias eólicas e coluvionares finiplistocénicas sobre terraço fluvial acumulado no Paleolítico Superior inicial) mas variações laterais da estratigrafia arqueológica: Carneira I, que corresponde à área escavada por Heleno, onde o conteúdo arqueológico dos depósitos foi recolhido integralmente (excepto no que diz respeito aos resíduos e material incaracterístico, abandonados no local); Olival da Carneira, continuação para nascente desta área, onde Heleno não chegou a trabalhar, e em que se escavaram 11 m² em 1991; Carneira II, no terreno adjacente que até 1992 se encontrava plantado com vinha; e Pinhal da Carneira, cerca de 50 metros mais para norte. O grau de preservação da integridade dos depósitos apresentava variação espacial marcada: revolvidos pelos trabalhos agrícolas (plantação de oliveiras) até à base da sequência em Carneira I e Olival da Carneira, embora, neste último, se tenham identificado pequenas "ilhas" de depósitos geologicamente in situ; preservados em Carneira II, onde se identificou uma estrutura de combustão, e em Pinhal da Carneira, abaixo do nível remexido pelas lavras (0-25 cm). Em Olival da Carneira, o terraço fluvial de base continha, no topo (areias finas amarelas afectadas por um paleosolo truncado), materiais solutrenses dispersos, e era penetrado por bolsas de residualização intrusivas, descontínuas, as quais continham uma elevadíssima densidade de materiais líticos relacionados com a ocupação do local durante o Magdalenense final. Existem no local duas estações arqueológicas contíguas mas espacialmente diferenciadas: Carneira I (completamente escavada por Heleno) situava-se no olival que ainda aí existe; Carneira II situa-se na vinha contígua. Revisão do PDM - nº155
Terrestre
Situada no interior do actual perímetro urbano de Rio Maior, na margem direita do Rio da Ponte, cerca de 1 km a norte do Largo do Gato Preto, à beira da estrada de terra batida que segue para a povoação de Casais do Cidral.
O espólio proveniente das escavações de 1987 e 1988 encontra-se depositado nas instalações do Museu Nacional de Arqueologia.
Museu Nacional de Arqueologia
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Destruído
94/1(171) e S - 03420