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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Estação de Ar Livre
Santarém/Rio Maior/Outeiro da Cortiçada e Arruda dos Pisões
Paleolítico Inferior, Paleolítico Superior, Solutrense e Neo-Calcolítico
Um dos vários locais escavados por Heleno em 1942-43 nos terrenos do fundo da bacia da Arruda dos Pisões, onde a arqueoestratigrafia existente antes dos revolvimentos antrópicos (plantação de vinha e de olival), que atingiram profundidades superiores a 1 m, pôde ser reconstituída, da base para o topo, da seguinte forma: terraço fluvial, contendo artefactos rolados, implicando transporte longo (no tempo ou no espaço), datando alguns do Paleolítico Inferior (foi recolhido um biface), mas sendo, na sua maior parte, dadas as respectivas características tecno-tipológicas (raspadeiras, lâminas, núcleos prismáticos), atribuíveis ao Paleolítico Superior inicial; topo do terraço, com materiais do Paleolítico Superior, nomeadamente solutrenses, apresentando lustro e arestas ligeiramente amaciadas, mas sem rolamento pronunciado, indicando transporte de curta distância; coluvião, resultante da remobilização holocénica dos depósitos fluviais acumulados no final do Plistocénico, contendo materiais do Neolítico e Calcolítico (em especial centenas de fragmentos de peças foliáceas - esboços de alabardas, punhais ou pontas de lança) e, no topo, materiais modernos, nomeadamente pederneiras. A pátina de algumas das peças foliáceas deve estar relacionada com episódios de inundação ou com fenómenos geoquímicos localizados: na maior parte dos casos, trata-se de simples alterações de cor, sem rolamento das arestas, que chegam a afectar de forma diferencial fragmentos (ou até mesmo faces diferentes) da mesma peça. A abundância de sílex nas formações aluviais terciárias e quaternárias da zona explica o funcionamento de oficinas de talhe neo-calcolíticas nestes terrenos. A jazida do Passal correspondia a dois loci, vinha e olival, ambos já profundamente afectados pelos trabalhos agrícolas à data das escavações de Heleno. Em 1988 Zilhão e Marks procedem a escavações arqueológicas, dividindo o sítio em dois loci: o Passal - sítio plantado com vinha; Olival do Passal - terreno adjacente plantado com olival. O sítio foi intervencionado pela Archeo¿Estudos, Lda. em 2007, demonstrando uma oficina de talhe datada do Calcolítico. A área de intervenção ascendeu a 25m2, entre a Rua Principal e a Rua da Cabine, dispersos por várias sondagens. Revisão do PDM - nº145
Terrestre
Na estrada municipal, entre Arruda dos Pisões e Rio Maior, na estrada Este da povoação.
Indústria lítica: lascas, núcleos e alguma utensilagem lítica.
ARCHEO ESTUDOS, Investigação Arqueológica, Lda. e Museu Nacional de Arqueologia
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S - 02497 e 94/1(171)