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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Estação de Ar Livre
Santarém/Rio Maior/Rio Maior
Gravetense e Proto-Solutrense
Originalmente escavada por M. Heleno entre 1940 e 1942 e depois, em 1988-89, por J. Zilhão. A sequência estratigráfica observada nas escavações modernas era, da base para o topo, a seguinte: terraço fluvial (camadas 3-5) assente sobre o substrato calcário; pavimento antrópico com grandes seixos e elevada densidade de materiais líticos atribuíveis ao Gravettense final ou ao Proto-Solutrense, datado pelo radiocarbono de cerca de 21 800 BP (camada 2s); coluvião arenoso plistocénico com indústrias líticas proto-solutrenses (camada 2); coluvião holocénico afectado pelos trabalhos agrícolas (camada 1). As camadas 5-2 apresentavam-se deformadas por fenómenos de sucção relacionados com abatimentos ocorridos nas galerias subterrâneas do carso subjacente; as camadas 2s-2 apresentavam um paleosolo e o topo da última correspondia a uma truncatura erosiva de época finiplistocénica. A colecção conservada no MNA com a designação "Vales da Senhora da Luz" deve provir de uma fase inicial de escavação no mesmo terreno (em 1938-39), embora possa corresponder a uma área distinta, em que, dadas as diferenças na composição da indústria lítica, estivesse representada uma ocupação de cronologia ligeiramente desfasada, mais próxima do Proto-Solutrense do que do Gravettense final. Revisão do PDM - nº32
Terrestre
Pela EN 114, no sentido de Caldas da Raínha-Rio Maior, na localidade da senhora da Luz, ao Km 43.
Lascas, lamelas e núcelos de quartzito e sílex; cerâmica comum de pastas vermelhas e cozedura redutora; fauna mamalógica e malacológica; metais. O espólio da estação (trabalhos de Heleno e de 1988) está depositado no Museu Nacional de Arqueologia.
Museu Nacional de Arqueologia
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S - 02943, 2001/1(547) e 2008/1(116)