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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Necrópole
Guarda/Gouveia/Arcozelo
Alta Idade Média
Necrópole constituída por treze sepulturas escavadas na rocha, implantadas a uma altitude de 398m, junto a uma encruzilhada de caminhos. Distribuem-se de forma dispersa sendo possível distinguir alguns núcleos: o núcleo 1, localizado a nordeste, é composto por três sepulturas, sendo que duas delas são antropomórficas. Junto a uma das sepulturas encontra-se um esboço de tampa monolítica; o núcleo 2, situado do lado contrário do caminho a Sudoeste, inclui seis sepulturas, a maioria antropomórficas. A que aparenta ser não antropomórfica foi posteriormente adaptada a lagar; o núcleo 3, a oeste do anterior, é composto por três sepulturas, uma delas atribuível a um indivíduo infantil. Próximo destas situa-se uma sepultura antropomórfica e a Norte uma sepultura inacabada. A Sul destas existe uma sepultura que foi transformada em pia para bebedoiro de animais, medindo 2,34 m de comprimento. No que concerne às dimensões, os comprimento e larguras máximas das sepulturas encontram-se entre 2,34 m - 0,80 m e 0,90 m - 0,27 m, respectivamente. Existe uma diversidade de orientações. Junto do núcleo 2 foram detectadas duas estruturas escavadas na rocha - dois buracos redondos (entre os 36 e 43 cm de diâmetro) e alguns degraus. Esta última encontra-se num penedo próximo que, no topo, ostenta um orifício (com cerca de 10 cm de diâmetro). (Tente, 2010) Catarina Tente e Sandra Lourenço (Tente e Lourenço,1998) propõem duas interpretações, uma para cada estrutura rupestre. Assim, os dois buracos redondos poderiam estar directamente ligados ao banho ritual do cadáver, enquanto que os degraus estariam associados a uma intenção de visualização e sinalização do local de enterramento. Na zona circundante foram identificados fragmentos de tegulae, imbrices e de tijolos Saliente-se que em 2001, aquando da execução de buracos aleatórios, efectuados pelo gabinete de desenvolvimento local, na estação arqueológica, foram identificados diversos muros. Nas terras que foram retiradas desta destruição parcial da estação, observou-se a presença de fragmentos cerâmicos de cronologia alto-medieval. Registou-se a presença de sete sepulturas rupestres. Só em 2010 foi feito um levantamento topográfico do terreno, tendo-se identificado mais seis sepulturas. É certo que o sítio teve ocupação durante o período romano, tal como no período medieval, no entanto, não existem dados que provem se essa ocupação foi, ou não, contínua entre um período e o outro. A área por onde se dispersam os vestígios parece atribuir uma grande dimensão à estação. A necrópole é atravessada por um caminho actualmente utilizado por pastores e agricultores que trabalham as terras envolventes. (Tente, 2010)
Terrestre
Pela E 330, seguindo em direcção à aldeia do Arcozelo da Serra. A cerca de 2 km da povoação (O caminha encontra-se sinalizado e é de terra batida) (Tente, s.d.)
Fragmentos de tegulae, ímbrices, tijolos triangulares e cerâmica alto-medieval. (Tente, 2010)
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2002/1(154) e 98/1(015)