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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Anta/Dólmen
Bragança/Carrazeda de Ansiães/Amedo e Zedes
Neo-Calcolítico
Anta de Zedes, conhecida localmente como Casa da Moura, situa-se a Sudeste da aldeia de Zedes, na freguesia de Zedes, no concelho de Carrazeda de Ansiães. Este monumento megalítico é conhecido desde os finais do século XIX e tem sido publicado por vários autores, como J.R. dos Santos Júnior (1930) e de V. P. Vitorino (1924). Entre as décadas de 70-90, destacam-se as publicações de J. M. Neto (1975) e de E. S. Towhig (1981), bem como as de V. Oliveira Jorge (1982;1987) e S. Oliveira Jorge (1986), que estudaram a anta no âmbito das respetivas dissertações de doutoramento. Nos anos 90, o antigo Serviço Regional de Arqueologia da Zona Norte procedeu à limpeza (1985) e desenho do monumento, bem como ao levantamento das pinturas existentes (1990), consolidação estrutural e realização de sondagem arqueológica (1991), tendo em vista a preservação do monumento que apresentava problemas de natureza estrutural. Em 2002, foi relocalizado no âmbito de um Estudo de Impacte Ambiental e, em 2005, foi publicado por I.A. LOPES e por A.L.PEREIRA no decorrer de um levantamento acerca do património arqueológico do concelho de Carrazeda de Ansiães. No ano seguinte a Extensão de Macedo de Cavaleiros efetuou uma avaliação do estado de conservação do monumento. O reconhecimento da anta de Zedes como um monumento emblemático do território transmontano, com importância científica e patrimonial, culminou com a sua classificação como sítio de interesse público, em 2013. Este monumento, construído/utilizado no Neolítico final/Calcolítico, apresenta uma câmara poligonal e é composto por oito esteios imbricados e laje de cobertura, ostentando um vestíbulo, orientado a nascente, marcado por dois grandes esteios ainda in situ. De acordo com as plantas de J.R. dos Santos Júnior, a câmara apresentava cerca de 2,75 m de comprimento, 2,50 m de largura e 2,15 m de altura inferior (apud Oliveira Jorge, 1982, p. 465). O vestíbulo mede cerca de 1 m de comprimento e 1 m de largura. Regista-se a presença de pinturas a ocre na face interna do 2º, 3º e 4º esteio do lado sul (serpentiformes horizontais, representação de possível báculo?), e de gravuras esquemáticas nos esteios e na tampa. Durante as escavações efetuadas pelo Serviço Regional de Arqueologia da Zona Norte, foram recolhidos dois fragmentos de cerâmica manual e uma faca em sílex. Permanecem alguns vestígios da mamoa, erodida na sua quase totalidade. [Atualizado por S. Pereira em 02-09-2019]
Terrestre
Cerca de 500m antes de atingir a aldeia de Zedes pela Estrada Municipal nº 628, deve-se tomar um caminho de terra batida que conduz até ao monumento.
Dois fragmentos de cerâmica manual e uma faca em sílex.
-
Classificado como SIP - Sítio de Interesse Público
Bom
S - 00995, 2001/1(228), 98/1(728) e C - 00995