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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Povoado Fortificado
Vila Real/Chaves/Calvão e Soutelinho da Raia
Idade do Ferro e Romano
Outeiro do Mouros é um pronunciado outeiro que se desenvolve sobranceiramente a uma linha de água subsidiária da Ribª do Calvão. Possui boas condições de defesa natural e um razoável controlo estratégico sobre a região envolvente. O perímetro interno do povoado estrutura-se em função de três linhas de muralha que culminam no flanco este. Tipologicamente a estrutura defensiva revela um aparelho faceado e em alguns dos seus troços apresenta uma altura superior aos 3 metros. O complexo defensivo reforça-se com um torreão que se implanta no sector oeste, onde se regista uma maior vulnerabilidade em termos defensivos. Dadas as condições geomorfológicas do sítio, a ocupação foi realizada em pequenas plataformas onde se amontoam grandes quantidades de pedra e alguns entalhes que documentam os únicos indícios do urbanismo deste arqueosítio. João Baptista Martins, num pequeno artigo publicado na edição de 6 de Junho de1980 no Jornal Notícias de Chaves, refere a existência de alguns sulcos que poderão ser relacionados com manifestações de arte rupestre, assim como um penedo onde estaria escavada uma sepultura. A nossa prospecção efectuada no local não corroborou a descrição efectuada pelo citado autor. De referir que o sítio se encontra com alguma vegetação, facto que dificulta qualquer trabalho de análise de maior pormenor. À superfície do solo podem ser detectados alguns fragmentos de uma cerâmica da Idade do Ferro, havendo ainda referências ao aparecimento de "mós manuárias de naveta e rotativas, um cossoiro cilíndrico ornamentado com motivos circulares e pontos incisos, escória de ferro, e uma fíbula classificada do tipo longo travessão sem espira, datável de entre os séc. III-I a.C", (Teixeira, 1996: 21, nº 157).
Terrestre
Por caminho de terra batida que arranca de junto do Santuário de Nª Srª da Aparecida.
Mós manuárias de naveta e rotativas, um cossoiro cilíndrico ornamentado com motivos circulares e pontos incisos, escória de ferro, e uma fíbula classificada do tipo longo travessão sem espira, datável de entre os séc. III-I a.C.
Museu da Sociedade Martins Sarmento
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Mau
80/1(018)