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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Villa
Bragança/Carrazeda de Ansiães/Castanheiro e Ribalonga
Romano
A estação arqueológica da Quinta da Ribeira é conhecida desde o início do Séc. XX, altura em que se descobriram importantes vestígios arqueológicos atribuíveis a uma fase tardia da romanização. O local, descoberto em 1900 quando se procedia ao preparo de um socalco destinado à plantação de oliveiras, foi alvo de alguns estudos parcelares conduzidos por Ricardo Severo, tendo desde então sido considerada como uma das mais importantes estações arqueológicas do período romano na Região do Alto Douro. A Quinta da Ribeira evidencia todas as características de ter sido uma típica villa romana, especializada na exploração dos principais recursos que o relevo duriense permite explorar: a vinha, a oliveira, as árvores de fruto e os cereais. Este arqueosítio ficou particularmente famoso devido ao aparecimento de mosaicos policromos de tipologia geometrizante e com uma cronologia que poderá rondar o séc. V. Segundo os relatos da época, mais tarde compilados e glosados por Fernando Russel Cortez (Cortez 1946: 30-45), os mosaicos surgiram em quatro compartimentos rectangulares que estruturavam um edifício. Foi a partir destes vestígios, e sobretudo em função dos mosaicos, que a villa romana da Quinta da Ribeira de Tralhariz foi cronologicamente classificada como sendo de fundação tardia. Contudo, "uma análise recente do espólio recolhido por Leite de Vasconcelos e depositado no Museu Nacional de Arqueologia, permitiu detectar fragmentos de cerâmicas de fabrico manual, de tradição indígena, bem como terra sigillata hispânica da segunda metade do século I", (Lemos, 1993: 138-139, nº 533).
Terrestre
Por caminho de terra batida que parte do extremo Oeste da pequena aldeia de Tralhariz. Entre os habitantes desta llocalidade o local é de todos conhecido.
Entre o espólio recolhido na Quinta de Tralhariz constam também fragmentos de revestimento de estuque pintado, dormentes de mós, bojos, asas e fundos de dolia, pesos de tear, cerâmica de construção, cerâmica de utilização doméstica, um fragmento de "late roman c" e algumas moedas datadas do Baixo Império. Na Quinta da Ribeira foram encontrados mosaicos, capitéis e fustes de colunas de pedra, metais e fragmentos de terra sigillata.
Museu Nacional de Arqueologia
-
Mau
S - 02188, 2006/1(305) e 98/1(728)