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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Convento
Leiria/Leiria/Leiria, Pousos, Barreira e Cortes
Moderno
O sítio denominado Convento de Santo Estevão corresponde a um sítio do tipo convento/cemitério. Localiza-se a sul do Castelo de Leiria, numa pequena elevação sobranceira à zona baixa da cidade. Em 1211 já existia referência à igreja, embora não se possa afirmar com segurança a data da sua construção. Situava-se no bairro com o mesmo nome, separada da vila medieval e onde se localizava a mouraria.Terá sido a terceira igreja da cidade e a primeira fora do burgo amuralhado. No século XVI, a Igreja de Santo Estevão é extinta como paróquia, tendo sido demolida para ser fundada, no mesmo local, a Igreja de Nossa Senhora da Apresentação. Sofreu várias alterações ao longo dos anos, nomeadamente no século XVIII. Em 1810, as tropas invasoras francesas incendeiam a igreja e os anexos. Após esse acontecimento, D.Manuel de Aguiar manda reconstruir a igreja e o edifício. Em 1834, após extinção das ordens religiosas, o Recolhimento (com Roda dos Expostos) foi entregue a uma associação. Já no século XX, após a instauração da República, o edifício passou para a posse do Estado. Em 1926 acordou-se instalar a Guarda Nacional Republicana na parte da igreja e, a partir de 1959, foi instalado no convento a Escola do Magistério Primário. Em 1988/89 o Instituto Politécnico de Leiria instalou aí uma extensão da ESEL. André de Resende no século XVI refere que foi trazida uma epígrafe com inscrição honorífica e funerária de Collippo para a cidade de Leiria, mais precisamente para a fachada da antiga igreja de Santo Estêvão. Contudo, a epígrafe desapareceu. Tal acontece também com outra que estaria num quintal da cerca do antigo convento. O espaço foi intervencionado em 1999, por João Paulo de Carvalho, tendo sido identificadas ossadas humanas do decurso dos trabalhos, bem como fragmentos cerâmicos, datáveis do século XVIII. Em 2011 foram identificados vestígios osteológicos humanos preservados na área fronteira ao Convento de Santo Estêvão, onde foi possível definir duas zonas de enterramentos, uma em covachos e outra em lajes de calcário. Identificaram-se 11 indivíduos em inumação primária e 6 ossários, com espólio pouco significativo. Igualmente em 2021, numa intervenção nas ruas em volta do edifício do convento, foram encontrados vestígios osteológicos humanos, incluindo sepulturas e ossários, bem como abundante quantidade de cerâmica, que poderá ser testemunho da atividade oleira que aqui teria lugar, provavelmente em Época Moderna.
Terrestre
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Ossadas humanas e fragmentos cerâmicos.
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S - 13809 e 2004/1(199)