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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Tholos
Faro/Portimão/Mexilhoeira Grande
Calcolítico
O monumento megalítico designado por Alcalar 7 corresponde a um tholos, integrado na grande necrópole megalítica localizada na envolvente do povoado pré-histórico de Alcalar (CNS 2781). Este monumento situa-se a leste da estrada para a Senhora do Verde, constituindo com o monumento Alcalar 9 (CNS 7277) o núcleo oriental da referida necrópole. Estes dois monumentos encontram-se musealizados. Este monumento funerário tipo tholos foi identificado e escavado por Estácio da Veiga (1882) No final do século XX / inícios do século XXI realizaram-se várias campanhas de escavação dirigidas Rui Parreira e Elena Morán. O tholos Alcalar 7 é constituído por um átrio intratumular em forma de caixa retangular, um corredor estreito e comprido (cerca de 8,10 m de comprimento), elaborado com lajes de xisto, segmentado em quatro tramos por portas com degrau, coberto por cinco tampas monolíticas e uma câmara de planta troncocónica, pavimento com lajes de xisto, paredes construídas em alvenaria de xisto e três nichos, localizados nas paredes sul, norte e oeste. Esta estrutura apresenta uma cobertura construída com o sistema de falsa cúpula. No exterior, identificava-se uma mamoa, com cerca de 27 m de diâmetro, constituída por blocos de calcário e lajes de xisto e contida por um muro de xisto, que forma uma fachada retilínea orientada a este, no centro do qual se encontra o acesso ao interior do monumento. Em frente a esta fachada, a cerca de 5 m de distância, identificou-se um empedrado de xisto e calcário, que integra um menir, alinhado com o corredor do monumento, com evidências de utilização ritual (presença de lareiras, artefactos líticos). No interior e exterior do monumento identificaram-se artefactos de pedra lascada, moventes, dormentes, percutores, lajes de xisto com marcas de utilização, seixos talhados, placas, elementos de adorno (bracelete, pendente, conta de colar), fragmentos de recipientes cerâmicos de morfologias variadas (pratos, taças simples e carenadas, vasos, potes, três fragmentos com decoração campaniforme) e vestígios faunísticos. Após a utilização funerária, o monumento Alcalar 7 e o pavimento exterior foram envolvidos por uma estrutura pétrea formada por lajes de xisto (com cerca de 4 m de largura), que o selou, mantendo o seu destaque na paisagem. Este monumento apresenta vestígios de utilização em época romana e medieval islâmica (identificou-se uma estrutura funerária e vestígios de artefactos). Este tholos foi edificado num local com vestígios de ocupação do 5º milénio a. C. (concheiro, lareiras), reutilizando elementos arquitetónicos anteriores. A construção e utilização deste monumento enquadram-se cronologicamente no Calcolítico (2900 - 2000 a. C.), correspondendo ao período de ocupação mais intensa da necrópole de Alcalar. No recinto exterior identificaram-se indícios de utilização até à segunda metade do 2º milénio a. C (Idade do Bronze), o que pode indicar uma perduração ritual / simbólica deste espaço. (actualizado por C. Costeira, 18/07/2018)
Terrestre
Estrada asfaltada com indicação do Centro de Interpretação e caminho pedonal de aproximação. Junto ao monumento 9.
Artefactos de pedra lascada, moventes, dormentes, percutores, lajes de xisto com marcas de utilização, seixos talhados, placas, elementos de adorno (bracelete, pendente, conta de colar), fragmentos de recipientes cerâmicos de morfologias variadas (pratos, taças simples e carenadas, vasos, potes, três fragmentos com decoração campaniforme) e vestígios faunísticos.
Fortaleza de Sagres
Classificado como MN - Monumento Nacional
Bom
S - 11303