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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Castelo
Vila Real/Montalegre/Montalegre e Padroso
Idade Média e Moderno
Segundo dados bibliográficos foi possivelmente erguido sobre um antigo castro romanizado e sofreu várias remodelações em épocas posteriores. Conforme dados arqueológicos não se encontraram materiais que confirmem a sua ocupação anterior ao período Medieval. Em 1289-31 existe uma reedificação do castelo, no reinado de D. Afonso IV. Em 1383 Montalegre apoia o partido castelhano na crise dinástica e em 1515 é dado de novo foral a Montalegre agora no reinado de D. Manuel. Data de 1580 uma inscrição assinalando uma reforma do castelo para a guerra da Restauração. Segundo as memórias paroquiais a 1 de Novembro de 1755, caiu uma ameia do castelo, no ano de 1758 diz-se que todos os meses vinham da vila de Chaves para o castelo nove soldados um cabo e um sargento. 1762 é o ano da elaboração de uma planta do castelo, a qual está na Real Academia de História em Madrid. Pinho Leal em 1758 escreve que as linhas de muralha e fossos já estavam demolidas. No séc. XIX foi colocado o relógio circular no cubelo maior, passando a ser designado por torre do relógio. Do conjunto conserva a alcáçova com uma imponente Torre de Menagem. Em volta da antiga praça de armas tem uma muralha de perfil irregular, protegida em alguns locais por grades de ferro, esta muralha interliga duas torres e dois cubelos, todos de planta quadrangular de diferentes dimensões. A Sudoeste tem uma porta com cerca de 2 metros de altura por 4 metros de largura. A torre de menagem fica a Norte, é coberta por telhado, circundado por um caminho de ronda, as fachadas são cortadas por seteiras estreitas e desalinhadas e no andar superior tem 4 balcões, de perfil curvo nos ângulos, Ao centro das fachadas N, S, e E tem balcões rectangulares com mata-cães, na fachada Este, ao nível do primeiro isso tem um portal e uma sacada comprida, com escadas de acesso, protegidas por gradeamento de ferro. O espaço interior da torre menagem é composto por quatro pisos, sendo que o primeiro corresponde à entrada, tem pavimento em granito e escadas em madeira para aceder ao segundo piso que é coberto por abóbada e tem em cada parede uma seteira. O terceiro também possui pavimento em granito e uma escada de acesso parcialmente embutida no piso anterior. O quarto e último piso têm corredores de acesso aos sete balcões e alçapão para aceder ao caminho de ronda. A torre mais baixa ou "furada" fica situada do lado Sul é coroado por ameias pentagonais e coberta por telhado, possuindo ainda algumas gárgulas circulares. As fachadas são rasgadas por várias seteiras desalinhadas e no interior tem três pisos. Os cubelos designados do "relógio e "pequena" são construções maciças até cerca de 7 metros de altura, tem piso único e são cobertos por telhado. No centro do terreno existe uma profunda cisterna, com cerca de 25 metros de profundidade e protegida por grade de ferro. Do lado Noroeste existem vestígios do alicerce de dois cubelos de planta circular. O castelo era circundado por duas linhas de muralha e fossos, destes conserva-se apenas parte de uma das muralhas.
Terrestre
O acesso faz-se a partir de Braga pela E.N. 103 ou de Chaves pela E.M. 508. O castelo fica localizado em plena vila de Montalegre.
Espólio cerâmico, metálico, numismático e osteológico.
Direcção Regional do Porto, Instituto Português do Património Arquitectónico
Classificado como MN - Monumento Nacional
Bom
S - 11797, 92/1(025) e 98/1(753)