Cheiras/ Cova da Moura

Sítio (14429)
  • Tipo

    Vestígios de Superfície

  • Distrito/Concelho/Freguesia

    Faro/São Brás de Alportel/São Brás de Alportel

  • Período

    Neolítico, Calcolítico e Moderno

  • Descrição

    A meia encosta do cabeço e virado para sul, para a estrada que liga Malhão a Alcaria, existe um lapiás calcário muito senil. Foram ainda identificdos dois fornos de cal, um sumidouro e uma dolina circular com cerca de 14m de diâmetro, com uma azinheira e um medronheiro no seu interior e um conjunto de entradas para espaços subterrâneos no perímetro sul. No interior existem marcas de extração de pedra. O espaço principal apresenta várias entradas por entre os grandes blocos e desenvolve-se perifericamente ao bordo de uma dolina ao longo de cerca de 20m. Apresenta pequenas derivações de reduzida progressão e nichos. O espaço principal tem um perimetro de 6m e uma altura de 3,3m. Junto à parede do fundo forma uma espessa coluna rochosa. Uma outra câmara individualizada, acessível a partir do exterior, mais pequena, tem uma entrada com 1,25m de altura e 1,1m de largura e desce em rampa inclinada de sedimento solto que progride cerca de 12,5m formando uma primeira câmara mais ampla, com 5x3,3m e 2m de altura. Segue-se uma constrição e uma câmara mais pequena, com 2,2m de largura e 2,2m de altura, de onde parte uma estreita derivação de cerca de 3m. Cavidades muito abatidas e instaveis. Numa destas cavidades, mais ou menos ampla, foi recolhido um fragmento de um vaso ou de um alguidar, de época moderna ou contemporânea e o que parece ser um fragmento mesial de um machado em pedra polida, em xisto anfibolítico.O gume e o talão desapareceram o que dificulta uma segura classificação para o fragmento.

  • Meio

    Terrestre

  • Acesso

    Na estrada que liga Malhão a Alcaria, no lado oposto a Campino dos Galegos, percorre-se um caminho de terra batida, em cerca de 300-400m. A partir daqui o caminho é penoso tendo de se atravessar um cabeço repleto de vegetação intensa e espinhosa e calcários em desalinho.

  • Espólio

    Fragmento de um vaso ou alguidar de cronologia moderna ou contemporânea e o que parece ser um fragmento mesial de um machado de pedra polida, em xisto anfibolítico de secção elíptica. O gume e o alão desapareceram o que dificulta uma segura classificação para o fragmento.

  • Depositários

    -

  • Classificação

    -

  • Conservação

    Em Perigo

  • Processos

    99/1(194)

Trabalhos (1)

Bibliografia (2)

Antiguidades monumentaes do Algarve: tempos préhistóricos (1891)
O livro de Alportel. Monografia de uma freguesia rural- concelho (1986)

Fotografias (2)

Localização