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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Povoado Fortificado
Castelo Branco/Covilhã/Barco e Coutada
Idade do Bronze - Final, Idade do Ferro e Romano
O Cabeço da Argemela é um povoado muralhado situado no topo de um cabeço com o mesmo nome, isolado e bem destacado sobranceiro ao Zêzere que corre a Norte. Trata-se de uma elevação de forma cónica destacada numa área de relevos acidentados conhecidos por Serra do Gomes. Apresenta um grande domínio visual sobre a paisagem. Actualmente são visíveis duas linhas de muralha com derrubes de dimensão assinalável. A primeira linha nas cotas superiores do cabeço, no seu conjunto, num razoável estado de conservação. Bem visível é a sua destruição num pequeno troço a Nordeste, rasgado pela construção de um estradão que leva ao topo do cabeço. A segunda linha de muralha circunda também todo o cabeço, encontrando-se, contudo, um pouco mais descaracterizada. A Norte e a Nordeste, a muralha encontra-se parcialmente destruída no topo, muito por força de um caminho que acompanha o seu percurso. A Oeste-Sudeste identificou-se numa extensão considerável uma interrupção da muralha (cerca de 80m). As muralhas revelam uma técnica de construção primitiva: blocos irregulares empilhados em pedra seca, ou seja, sem qualquer elemento de ligação ou consolidação, o que constitui factor de risco. A matéria-prima utilizada é de proveniência local (xistos e granitos). Tendo em conta os materiais e as estruturas descobertas, R. Vilaça afirma que, para além de uma ocupação do Bronze Final, deverá ter sido também ocupado durante os séculos II e I a.C. As estruturas defensivas deverão estar relacionadas com esta ocupação tardia. R. Vilaça dá ainda conta da presença de vários fragmentos de cerâmica manual grosseira onde se verificou um lábio inciso e um bojo decorado com linhas incisas paralelas. Apenas um fragmento de bordo é de fabrico ao torno. Entre o material lítico destaca-se o aparecimento de um molde múltiplo de agulhas, alfinetes ou varetas em xisto, um peso de seixo com entalhes laterais, um elemento de moinho manual de vaivém e outro giratório.
Terrestre
Na margem esquerda do rio Zêzere, mesmo em frente à povoação de Aldeia-do-Barco, a 10 Km do Fundão.
Destacam-se algumas carenas, asas de fita, bordos e em maior percentagem bojos de recipientes de pequena e média dimensão. A esmagadora maioria é fabrico manual, grosseiro e mediano. Embora minoritários, constam-se alguns fragmentos decorados. Entre líticos, contam-se pesos, um fragmento de machado, uma enxó e dois fragmentos de lâmina de sílex.
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Classificado como SIM - Sítio de Interesse Municipal
Regular
S - 14759