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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Gruta Natural
Leiria/Óbidos/Olho Marinho
Indeterminado
Designada por Lapa da Amoreira, ou Gruta do Furadouro, corresponde a uma gruta natural utilizada como necrópole, durante o Neolítico e o Calcolítico, localizando-se numa pequena colina, nas imediações da Quinta do Furadouro, entre a base do grande cabeço onde se estende o povoado do Cabeço Vilão e a colina do assentamento Quinta do Furadouro IV. Atualmente encontra-se inacessível devido à vegetação arbustiva e de silvado, sob o plantio de intenso eucaliptal. O espólio, depositado no Museu Nacional de Arqueologia, revela uma elevada predominância de machados enxós e goiva de pedra polida. Foram também recolhidas algumas lâminas de sílex, bastantes fragmentos de cerâmica manual e mós manuais, sobretudo dormentes. Como materiais ideo-técnicos temos placas de xisto e de grés. O espólio osteológico resume-se essencialmente a calotes e fragmentos cranianos, referindo-se além destes apenas um osso e um dente. Existe ainda um peso de cerâmica com motivo cruciforme inciso no fundo, que remete talvez para uma cronologia romana. Estranha é ainda a ausência do inventário do Museu da referência à alabarda tipo Casa da Moura, publicada por Veiga Ferreira, em 1970.
Terrestre
Perto da Amoreira de Obidos.
O espólio, depositado no Museu Nacional de Arqueologia, revela uma elevada predominância de machados enxós e goiva de pedra polida. Foram também recolhidas algumas lâminas de sílex, bastantes fragmentos de cerâmica manual e mós manuais, sobretudo dormentes. Como materiais ideo-técnicos temos placas de xisto e de grés. O espólio osteológico resume-se essencialmente a calotes e fragmentos cranianos, referindo-se além destes apenas um osso e um dente. Existe ainda um peso de cerâmica com motivo cruciforme inciso no fundo, que remete talvez para uma cronologia romana. Estranha é ainda a ausência do inventário do Museu da referência à alabarda tipo Casa da Moura, publicada por Veiga Ferreira, em 1970.
Museu Nacional de Arqueologia
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2005/1(596)