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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Povoado
Bragança/Carrazeda de Ansiães/Linhares
Calcolítico, Idade do Bronze, Romano e Idade Média
O Castelo de Linhares implanta-se num promontório granítico com excelentes condições de defesa natural e um amplo controlo sobre a zona de interface do planalto de Ansiães com o profundo e encaixado vale do rio Douro. A estação arqueológica tem revelado materiais de superfície que permitem atribuir-lhe uma cronologia sequencial balizada entre o Calcolítico e os inícios da Baixa Idade Média. É conhecida a importância que o povoado teve durante a fase da Reconquista Cristã, tendo recebido Carta de Foral de Fernando Magno na mesma altura que Ansiães, S. João da Pesqueira, Penela e Paredes da Beira. O local estruturou-se como um povoado com alguma importância desde a época Pré -Histórica, sendo ainda visíveis alguns elementos estruturais que constituíam a sua estrutura defensiva. A importância de Linhares ao longo da reconquista cristã poderá advir, da sua posição estratégica e das condições naturais de defesa que caracterizavam o sítio. Mas neste caso, a sua primitiva implantação roqueira vai perdendo a função e a importância iniciais à medida que se assiste a um alargamento do território cristão e à consolidação da monarquia portuguesa. Sem espaço para crescer a partir da estrutura castelar inicial, os habitantes de Linhares irão optar por uma implantação em povoado aberto junto de uma pequena ribeira que corre no sopé norte do castelo granítico.
Terrestre
A partir da aldeia de Linhares, por caminho de terra batida que parte do extremo sudoeste da povoação e conduz directamente até ao morro onde se implanta o castelo.
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Regular
98/1(728) e 99/1(306)