Portal do Arqueólogo - Relatórios digitais
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Autor, A.A. (2015) - Título do documento. Acedido em: dia, mês, ano em: URL.
DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
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Escavação (1999)
Trabalho arqueológicoCNS
Tipo
Escavação
Ano do trabalho
1999
Projeto
Túnel Urbano 1 do Porto - Jardim Carrilho Videira e Praça Filipa de Lencastre
Estado
Relatório Aprovado
Data de Início
28/06/1999
Data de Fim
18/08/1999
Objetivos
Avaliar o potêncial arqueológico da área onde será construído o acesso ao Túnel, mediante a implantação de 4 sondagens num total de 72m quadrados.
Resultados
A intervenção arqueológica confirmou as profundas alterações que ocorreram nesta área e que levaram ao desaparecimento do pequeno vale do Rio Frio, não tendo sido registada nas sondagens 1 e 2 qualquer tipo de ocupação anterior à deposição dos níveis de entulho detectados. A área onde hoje se implanta o Jardim Carrilho Videira, era constituída por terrenos incultos por onde passava o Rio Frio (ou Ribeiro das Virtudes), o qual foi encanado conforme o demonstra uma planta de 1851. Esta obra deverá ter ocorrido após 1769, data em que se inicia a construção do Hospital de Santo António, procedendo-se ao nivelamento dos terrenos envolventes. Esta alteração profunda de cota foi conseguida à custa da canalização de grandes quantidades de entulho para esta zona. Em 1857 através da escritura celebrada entre a Santa Casa da Misericórdia, proprietária do Hospital, e a Câmara Municipal do Porto, esta última adquiriu os terrenos situados a norte do Hospital, para aí ser construído um jardim público, o qual foi denominado inicialmente Praça Duque de Beja, sendo hoje conhecido como Jardim Carrilho Videira ou Jardim do Carregal. Por outro lado, a exist~encia da calçada parece ser o elemento mais antigo a assinalar na envolvente desta zona. Uma planta datada de 1788 assinala esta calçada de seixo, que se desenvolvia ao longo da actual Rua Clemente Menéres até um pouco acima do Instituto de Medicina Local. É provável que esta calçada seja anterior aos finais do século XVIII, no entanto os materiais recolhidos durante a escavação da sondagem 4, enquadram-se em cronologias que não recuam para além do século XVII.
Responsável
Paula Cristina Martins Barreira Abranches
Co-Responsáveis
Heloísa Isabel Ribeiro Valente dos Santos
Pessoas (relação)
-
Relatórios (-)
Nome Legal: Direção-Geral do Património Cultural
Diretor-Geral: João Carlos dos Santos
Orgânica: Decreto-Lei n.º 115/2012, de 25 de maio
Despacho n.º 414/2020, de 13 de janeiro
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