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DIAS, Ana Carvalho (2010) - Trabalhos Arqueológicos prévios ao projecto de reabilitação de edifício a restaurante no Pátio dos Carrascos do Convento de Cristo. Acedido em: 27 de setembro, 2015 em:http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/
Sondagem
2001
Relatório Aprovado
09/07/2001
11/07/2001
Detecção de vestígios de qualquer cronologia histórica e pré-histórica, devido ao facto de se apontar para o local a passagem da cerca do primitivo castelo de Monção, por estar ao lado da fortaleza abaluartada e dentro do núcleo medieval, nas imediações de locais de onde se conhecem vestígios de cerâmica castreja e romana, bem como de material lítico talhado proveniente de terraço fluvial. Assim, para além da minimização do impacto da obra, nomeadamente pela escavação de uma rede de infra-estruturas de saneamento, abastecimento de água e de electricidade, procurou-se a confirmação de uma série de dados relativos ao povoamento efectivo deste local priviligiado da vila.
A escavação da vala 1 permitiu a descoberta de uma estrutura, provavelmente habitacional, constituída por dois muros M1 e M2. O M1 é uma estrutura de pedra grande e médio porte, sem grande cuidado no aparelho, que foi colocado em vala ligeiramente escavada no solo natural. Orienta-se de Este para Oeste e tem uma largura média de 55cm. Por seu turno, o M2 é uma estrutura mais insipienteque o M1, organizada transversalmente ao primeiro e constituída por pedra de médio e pequeno porte, sem grandes cuidados de aparelho. Intersecciona com o M1 sensivelmente a meio do traçado visível deste, o que nos leva a considerar que funcionaram contemporaneamente: o M1 seria o alicercde uma estrutura exterior a um edifício, ao passo que o M2 seria o alicerce de uma das paredes interiores do mesmo edifício. O espólio é exclusivamente cerãmico, distribuindo-se pelas camadas que representam níveis de entulhamento ou resultantes da construção dos edifícios. O espólio oscila entre os séculos XVI e XX. A datação das estruturas e o período onde se inserem as cerãmicas atingem, no máximo, os finais do século XVI, denotando-se o grosso da ocupação nos séculos XIX e XX. O edifício composto pelos muros M1 e M2 datará do século XVII, numa fase anterior à construção da fortaleza abaluartada.
Cláudio Roberto Laranjeira Brochado
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